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Cuiabá, 05 de Maio de 2024
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10 de Julho de 2015, 14h:15 - A | A

POLÍCIA / OPERAÇÃO PROTOCOLO

Polícia cumpre mandados contra servidores do Intermat por corrupção

A operação denominada "Protocolo" iniciou com a prisão em flagrante do servidor Donizete Sena Rodrigues, 51 anos, no dia 2 de julho, por crimes de peculado, extravio de documentos públicos e advocacia administrativa.

DA REDAÇÃO



Cinco mandados de busca e apreensão foram cumpridos, na manhã desta sexta-feira (10), pela Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública, da Polícia Civil, nas investigações que apuram crimes de corrupção cometidos por servidores do Instituto de Terra de Mato Grosso (Intermat).

A operação denominada "Protocolo" iniciou com a prisão em flagrante do servidor Donizete Sena Rodrigues, 51 anos, no dia 2 de julho, por crimes de peculado, extravio de documentos públicos e advocacia administrativa.

A Ação está inserida na operação da Segurança Pública "Karcharias", deflagrada pela Polícia Civil de combate aos crimes de corrupção, contra a administração pública e tributários. 

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A operação denominada "Protocolo" iniciou com a prisão em flagrante do servidor Donizete Sena Rodrigues, 51 anos, no dia 2 de julho, por crimes de peculado, extravio de documentos públicos e advocacia administrativa. Ele está há 27 anos de serviço público e além do inquérito criminal, responde procedimento administrativo instaurado pelo órgão. 

A delegada disse que as investigações prosseguem até desarticular todo o esquema de corrupção montado dentro do Intermat e identificar todos os envolvidos, para apresentar o resultado final do investigação.

Na ocasião, o servidor foi encontrado com sete processos desaparecidos do órgão. Ele trabalhava no Protocolo, mas com denúncias anteriores foi transferido para o RH do Intermat, onde os processos foram encontrados debaixo da mesa dele.

No interior do veículo do servidor, os policiais apreenderam  também uma mochila, que ele levava todos os dias para o trabalho. A mochila estava "recheada" de documentos do Intermat, como etiquetas de protocolos de processos, anotações avulsas contendo números de protocolos e nome de interessados, processos inteiros para serem protocolados no órgão, documentos originais exclusivos no Órgão como carta de anuência, certidão de domínio e georeferenciamentos, dentre outros.

"Ficou confirmado ainda o envolvimento de Donizete com outros servidores do Intermat e interessados em processos que lá tramitavam como advogados, procuradores e proprietários de empresas de Georeferenciamento, licenciamento ambiental e topografia", informou a delegada Alexandra Fachone.

A delegada disse que as investigações prosseguem até desarticular todo o esquema de corrupção montado dentro do Intermat e identificar todos os envolvidos, para apresentar o resultado final do investigação. 

Os mandados foram cumpridos em residências de servidores e ex-servidores. Os mandados de busca e apreensão foram expedidos pela Vara Especializada de Crimes Contra a Administração Pública, Ordem Tributária e Crime Organizado da Capital.  

A operação levou o nome de "Protocolo", por se referir ao modo de como os servidores envolvidos em corrupção dentro do Intermat se comunicavam com os interessados nesses processos, os quais lhe enviavam os números dos protocolos de seus processos para que tivessem algum tipo de benefício em detrimento aos demais.

Participaram da operação quatro delegados de Polícia e 12 investigadores. 

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Dedo duro da INTERMAT 10/07/2015

Não restrinjam as investigações apenas a esse pobre oportunista que na nova gestão era excluído da máfia. Da gestão passada, tem mais presidência, servidores de carreira, dga's e estagiários envolvidos. Pena que esses gatunos destruíram as provas de suas maracutaias. Mais a polícia em uma investigação FORENSE pode abocanhar esses pilantras. Tem um mais esperto que está esperando a poeira baixar para usufruir, indo a feira todos domingos em vestuários esfarrapados, carrinho de compra e cara de velho coitado. Outro não contente com apartamento de luxo no Sta Rosa, mudou-se para condomínio fechado em mansão milionária.

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