DA REDAÇÃO
A Polícia Civil concluiu o inquérito sobre a morte do bailarino Paulo Medina, dono da Companhia de Dança Contemporânea Voo Livre Ballet. Medina levou 6 golpes de canivete na madrugada do dia 15 de abril. Para a Polícia, o crime de latrocínio (roubo seguido de morte) está descartado.
Ruan Costa Neres, de 18 anos, foi autuado por homicídio e está preso. Segundo o delegado Silas Caldeira, da DHPP, não houve roubo e familiares não deram falta de nada na casa da vítima.
Neres, ao ser preso, alegou que Medina queria fazer sexo com ele sendo passivo e, assustado o matou com o canivete. O delegado informou que a defesa de Ruan pediu um exame de sanidade mental e o resultado sai nos próximos dias dessa semana. O delegado afirma, porém, que o acusado não apresentava sintomas de perturbação mental na hora da prisão.
“O jovem é réu confesso. Ele inventou uma desculpa para justificar o crime”, destacou o delegado.
Medina, após ser esfaqueado, conseguiu resistir aos ferimentos e foi levado para o Pronto Socorro Muncipal, morrendo às 7h da manhã do dia 15. Ruan está preso no Centro de Ressocialização de Cuiabá, antigo Carumbé.
A família acredita que o crime foi de homofobia e que, o assassino não agiu sozinho, já que Medina sabia lutar, era forte e tinha 1,80 m de altura. Já o acusado tem biotipo franzino.