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Cuiabá, 17 de Junho de 2024
17 de Junho de 2024

24 de Maio de 2024, 07h:44 - A | A

POLÍCIA / INIMIGO ÍNTIMO

Pai é preso acusado de estuprar a própria filha de 9 anos

Duas irmãs do investigado também foram ouvidas na delegacia e ambas declararam que foram abusadas sexualmente pelo irmão e narraram o ciclo delitivo familiar consentido pela própria mãe.

DO REPÓRTER MT



Um homem identificado pelas iniciais R.S.S., de 29 anos, foi preso nesta quinta-feira (23) acusado de abusar sexualmente da própria filha de nove anos, no município de Rosário Oeste. Ele foi localizado em propriedade rural.

A equipe policial fez diligências, acompanhada com conselheiras tutelares, na residência da vítima e a mãe da menor declarou que após a visita do conselho, ela conversou com sua filha sobre a denúncia, e a criança negou que tivesse ocorrido o abuso.

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No entanto, a vítima acabou contando posteriormente que o pai abusou sexualmente dela e que havia contado sobre o ocorrido para as tias e a vó paternas. A criança disse ainda que teve medo de contar para a mãe por pensar que não acreditaria em sua versão e por isso, negou até aquela data.

A vítima relatou que os atos praticados pelo pai a deixavam triste e com medo e já havia contado para sua avó, mas a mulher não acreditou e ainda ficou brava com a neta.

O investigado foi intimado na delegacia e durante interrogatório negou os atos criminosos contra a filha e ainda alegou que a criança teria recebido dinheiro de uma tia para fizesse as acusações e o prejudicasse. Ele também negou as acusações feitas pelas irmãs.

Duas irmãs do investigado foram ouvidas na delegacia e ambas declararam que foram abusadas sexualmente pelo irmão e narraram o ciclo delitivo familiar consentido pela própria mãe. Esses fatos serão apurados em outra investigação.

O delegado Márcio Henrique Portela ressaltou que a investigação constatou que o autor do estupro possui personalidade totalmente pervertida.

“A liberdade do indiciado põe em risco a ordem pública, haja vista que, não se encontra em situação de conviver em sociedade e, muito provavelmente, continuará com aquelas condutas reprováveis e não se intimida com a atuação da Justiça”, pontuou.  

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