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Cuiabá, 05 de Maio de 2024
05 de Maio de 2024

25 de Abril de 2024, 13h:44 - A | A

POLÍCIA / ASSASSINATOS EM PEIXOTO

Juíza mantém prisão e determina quebra de sigilo telefônico de cunhado de pecuarista que matou dois

Segundo apurou o RepórterMT, o assassinato ocorreu porque a família vinha sendo ameaçada por um garimpeiro da cidade.

THIAGO STOFEL
REPÓRTERMT



A juíza Paula Tathiana Pinheiro, da 2º Vara Criminal de Peixoto de Azevedo (671 km de Cuiabá), converteu em preventiva a prisão em flagrante de Eder Gonçalves Rodrigues. A decisão foi proferida em audiência de custódia realizada nessa quarta-feira (24). Eder é acusado de participar do duplo homicídio que vitimou dois idosos e feriu um padre no último fim de semana em Peixoto de Azevedo. A magistrada ainda determinou a quebra de sigilo telefônico dele. 

O criminoso é cunhado de Inês Gemilaki, que junto de seu filho, o médico Bruno Gemilaki, invadiram uma residência, no domingo (21), para matar um garimpeiro que estaria ameaçando a família por conta de uma dívida de aluguel de R$ 60 mil.

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A magistrada entendeu que a manutenção da prisão de Eder assegura a ordem pública, dada a frieza e o grau de violência empregado no crime, onde ele não se importou de traumatizar e tirar a vida de outras pessoas que, teoricamente, não tinham nada haver com a motivação revelada pela polícia.

Por fim, a juíza entendeu que a quebra de sigilo telefônico é necessária, já que ele manteve contato com várias pessoas enquanto esteve foragido, tendo recebido auxílio de amigos e familiares.

Motivação e crime

Segundo apurou o RepórterMT, o assassinato ocorreu porque a família vinha sendo ameaçada por um garimpeiro da cidade conhecido como “Polaco”, em razão de uma dívida de aproximadamente R$ 60 mil, em razão do aluguel de uma propriedade.

Inês Gemilaki obteve uma vitória na Justiça sobre o caso, mas o garimpeiro teria continuado a intimidar a pecuarista, que decidiu agir por conta própria.

Antes de cometer o crime, ela registrou um boletim de ocorrência contra “Polaco”, mas o teor do documento não foi revelado pelas autoridades.

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O crime foi executado na tarde de domingo, quando mãe e filho invadiram a casa do garimpeiro e atiraram contra Pilson Pereira da Silva, de 65 anos, e Rui Luiz Bogo, de 71 anos. Inês teria tentado atirar contra “Polaco” por três vezes, mas a arma falhou nas três tentativas.

Na sequência, imagens mostram o grupo realizando disparos contra a propriedade. O marido de Inês, Márcio, teria dado apoio dirigindo o veículo usado na fuga, uma Ford Ranger branca.

 

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