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Cuiabá, 05 de Maio de 2024
05 de Maio de 2024

24 de Abril de 2024, 09h:29 - A | A

POLÍCIA / CRIME EM PEIXOTO DE AZEVEDO

Cunhado diz que foi coagido por fazendeira a invadir casa e matar pessoas: "Ela colocou uma arma na minha cabeça"

O suspeito foi preso na manhã desta terça-feira (23) junto de seu irmão Márcio que também participou do crime

THIAGO STOFEL
REPÓRTERMT



Eder Gonçalves, irmão de Márcio Ferreira, alegou à esposa que foi coagido pela cunhada, a fazendeira Inês Gemilaki, a participar do assassinato de duas pessoas, durante invasão a uma festa de aniversário, no domingo (21), em Peixoto de Azevedo (671 km de Cuiabá). Em depoimento à polícia, a mulher relatou que Inês teria colocado uma arma na cabeça de Eder e teria dito “você está com a gente ou contra nós”?

Segundo a esposa de Eder, ela estava em casa comemorando o aniversário do esposo, quando Inês chegou embriagada com o filho, o médico Bruno Gemilaki. 

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Na festa, Inês continuou a beber, mesmo Márcio pedindo para ela parar. Irritado, ele resolveu ir para o trabalho terminar o conserto de um veículo.

Momentos depois, Inês pegou a chave de um carro e chamou Eder para comprar cerveja com ela e o filho. 

Eder então teria ido e por volta das 17h, ligou para a esposa dizendo que Inês e Bruno haviam feito uma "cagada", detalhando que haviam matado algumas pessoas na casa de “Polaco”.

Após falar sobre o crime, Eder ordenou que a companheira saísse de casa e procurasse algum lugar para se esconder, mas a mulher disse que não tinha para onde ir.

Conforme a esposa, Eder lamentava o ocorrido, dizendo que foi forçado a ir junto para cometer o crime. segundo ela, o marido foi colocado sob uma arma de fogo, onde a Inês teria dito “Você está com a gente ou contra nós”?

Presos

Eder e o irmão Márcio foram presos na manhã desta terça-feira (23) em Alta Floresta. Ambos fugiram seperados de Inês e Bruno e foram encontrados em um barracão. 

Em depoimento, ambos permaneceram em silêncio e não deram detalhes sobre o crime. 

O crime

Como mostrou o RepórterMT, uma das linhas de investigação é de que o alvo da ação criminosa era um garimpeiro, conhecido como “Polaco”, em razão de uma cobrança de aluguel no valor de R$ 60 mil.

A família não teria aceitado os valores impostos pelo garimpeiro sobre um imóvel que foi alugado por eles. Eles chegaram a entrar com uma ação na Justiça, mas decidiram executar o garimpeiro.

Na tarde desse domingo, os criminosos invadiram a casa de “Polaco” durante uma festa de aniversário e mataram dois idosos, identificados como Pilson Pereira da Silva, de 65 anos, e Rui Luiz Bogo, de 71 anos. Um padre também foi baleado, mas não corre risco de vida.

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O alvo dos criminosos não foi atingido. A arma de Ines Gemilaki falhou nas três vezes em que ela tentou atirar contra ele.

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