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Cuiabá, 01 de Setembro de 2024
01 de Setembro de 2024

09 de Dezembro de 2022, 17h:18 - A | A

POLÍCIA / 5 ANOS FORAGIDO

Agricultor que matou funcionário da Energisa após ter luz cortada é preso

Wilson Campanaro, 56 anos, estava escondido em Itaituba e usava o nome falso de Pedro. Ele matou o eletricista Gilmar Francisco de Oliveira em julho de 2017.

JOÃO AGUIAR
DO REPÓRTERMT



O agricultor Wilson Campanaro, 56 anos, foi preso cinco anos após matar o eletricista Gilmar Francisco de Oliveira, em julho de 2017, em Paranaíta (851 km de Cuiabá). Gilmar foi morto após ir à residência do criminoso religar a energia do local, que foi cortada por falta de pagamento.

De acordo com a Polícia Civil, Wilson foi preso pela equipe da Delegacia de Paranaíta na cidade de Itaituba, no Pará. Ele foi condenado duas semanas atrás, pelo tribunal do júri de Paranaíta, a 16 anos de prisão em regime fechado.

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As investigações, que foram desde a quebra de sigilo de dados ao cumprimento de mandado de busca e apreensão, reuniram informações que possibilitaram a localização do autor do crime.

Leia mais sobre o crime

Agricultor mata funcionário da Energisa após ter luz cortada

A equipe da Delegacia de Paranaíta se deslocou até Itaituba, e após cinco dias de campana, e com o apoio da Polícia civil do Pará e do Núcleo de Inteligência da Regional de Alta Floresta, conseguiu cumprir a prisão do foragido.

O criminoso foi localizado em uma fazenda, na região rural de Itaituba, e usava o nome falso de Pedro.

“Ele estava escondido em uma cidade há mais de mil quilômetros de onde cometeu o crime. E com o empenho da equipe da Delegacia de Paranaíta, do trabalho com o Núcleo de Inteligência conseguimos localizá-lo e dar uma resposta à família da vítima”, pontuou a delegada de Paranaíta, Paula Barbosa.

O crime

Gilmar Francisco de Oliveira, funcionário da Energisa, foi assassinado com um tiro de espingarda, durante o serviço de religação da rede de energia de uma propriedade rural de Paranaíta.

O atirador era o dono da propriedade, que fugiu do local após o crime. Ele teve a energia cortada pela manhã, por falta de pagamento.

No entanto, o problema teria sido resolvido pela esposa do agricultor, que solicitou à Energisa que o fornecimento de eletricidade fosse restabelecido.

O funcionário Gilmar foi sozinho até o local em uma caminhonete da empresa e se preparava para iniciar o trabalho. De acordo com a Polícia Civil, o agricultor estava embriagado, pegou uma espingarda e atirou contra o trabalhador.

O tiro atingiu o tórax do funcionário, que morreu ainda no local do crime, antes da chegada do resgate.

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