MÁRIO ANDREAZZA
DA REDAÇÃO
Um homem de 43 anos e um jovem de 21, nomes não divulgados, foram presos em flagrante, nessa terça-feira (15) acusados de fornecer bebida alcoólica a uma adolescente de 14 anos e por estuprá-la enquanto dormia. O caso foi registrado em Alto Garças (357 km da Capital).
De acordo com a ocorrência, a menor ficou sob responsabilidade do jovem acusado, que é primo da vítima, enquanto os pais da garota estivessem em viagem.
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O rapaz saiu com o amigo para beber e levou a prima. No estabelecimento o amigo do rapaz comprou uma caixa de cerveja e os três a consumiram. Algumas horas depois, o trio deixou o bar e seguiram para casa (não foi especificado de qual deles), onde a menor deitou em um dos quartos e dormiu. O primo saiu, para buscar ‘umas amigas’, e deixou o ‘colega’ sozinho com a sobrinha na casa.
Aproveitando d oportunidade de estar só com a adolescente, e essa ainda desacordada, o homem se deitou com a vítima e consumou o estupro. A adolescente acordou nua e encontrou o ‘amigo’ pelado ao seu lado.
A Polícia Militar (PM) foi acionada, compareceu ao endereço e encontrou o rapaz e a menor. O outro acusado já tinha foragido.
O jovem confessou ter dado bebida alcoólica à sobrinha, porém, não imaginou que o amigo violentasse a menor. Ele foi encaminhado à Delegacia de Polícia, foi ouvido pelo delegado e vai responder pelo crime de fornecer bebida alcoólica a menor de idade.
A pena varia de dois a quatro anos de prisão e multa que pode chegar R$ 10 mil, além da interdição do estabelecimento comercial.
Com ajuda do jovem, que insistiu em ligações para o foragido, a polícia conseguiu falar com o acusado e o convenceu a se entregar com o argumento de que ele deveria apresentar sua versão dos fatos e se defender.
O acusado foi localizado, preso em flagrante e se condenado pode pegar de 8 a 14 anos de prisão, sem levar em consideração o agravante de a vítima estar inconsciente (dormindo), sem chance de se defender, quando o ato foi praticado.
A dupla irá passar por audiência de custódia, onde o juiz vai decidir se a prisão em flagrante será convertida em prisão preventiva e os acusados mantidos na cadeia.