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Cuiabá, 05 de Maio de 2024
05 de Maio de 2024

21 de Abril de 2024, 14h:05 - A | A

PODERES / COMBATE AO FEMINICÍDIO

Botelho defende estadualização da lei penal: "O poder não pode ficar só em Brasília"

O Projeto de Lei que pede a autonomia dos estados para legislar faz parte de um pacote de leis de autoria da senadora Margareth Buzetti (PSD).

DAFFINY DELGADO
DO REPÓRTERMT



O presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Eduardo Botelho (União) defendeu, nesta segunda-feira (15), a estadualização da lei penal como uma das alternativas para tentar combater o feminicídio, em Mato Grosso.

O Projeto de Lei que pede a autonomia dos estados para legislar faz parte de um pacote de leis de autoria da senadora Margareth Buzetti (PSD). A proposta foi apresentada e está em andamento no Congresso Nacional.

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Para Botelho, o Congresso precisa descentralizar "o poder" tendo em vista que o Brasil é um país continental e que cada estado tem suas particularidades.

"Eu acho muito importante, nós somos um País muito grande, nós somos um País que temos costumes diferentes, então eu acredito que seria muito importante se isso viesse para os Estados. Inclusive, depois até começasse a fazer uma avaliação, um Estado implantava alguma coisa, começou a dar certo e os outros Estados implantassem também", disse.

"Então o caminho é esse, mas o Congresso fica lá segurando, eles não querem descentralizar, não querem nada, querem ficar o poder lá em Brasília e tem que acabar com isso. O poder não tem que ficar em Brasília, as decisões não tem, tem que ser só as principais. Mas o dia a dia tem que ir para os Estados fazerem isso e eu defendo isso", defendeu.

Mato Grosso está no ranking entre os cinco estados onde mais se mata mulheres. O parlamentar comentou que a situação é alarmante ao dizer que "todos os dias você abre notícia ou você liga a televisão você vê um crime".

"Hoje cedo eu liguei a televisão e já tinha lá um cara batendo com ferro na mulher, mulher descendo do carro, ontem a noite fui deitar olhando lá num site tinha lá de uma mulher que foi assassinada e voltou por aí com 10 tiros, não sei o que, na rua, todos os dias tem um crime desse. E nós lutando aqui, nós correndo atrás e veem os crimes continuando, então nós temos que ver onde que nós estamos encerrando se nós temos que agir mais na juventude, preparar para que eles sejam mais sociais com as mulheres e acabem de vez com isso e punir mais talvez, aumentar mais as punições para esses crimes contra as mulheres", finalizou.

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