DO REPÓRTER MT
De acordo com a decisão judicial que decretou a prisão de integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC), os suspeitos de planejar o sequestro e a morte de autoridades, como o senador Sergio Moro (União Brasil), utilizavam códigos e codinomes para atrapalhar uma eventual investigação. A informaçção foi divulgada nesta sexta-feira (24) pelo site Metropóles.
De acordo com a decisão da juíza Gabriela Hardt, da Justiça Federal do Paraná, o grupo criminoso deu ao senador o codinome “Tokio”. Uma troca de mensagens anexa ao documento expedido pela Justiça ainda mostra que o termo “sequestro” era substituído por “Flamengo”.
Os nomes de outros clubes de futebol eram usados pelos suspeitos para despistar as autoridades. “Fluminense” substituía a palavra “ação”. “Ponte Preta” também aparece na troca de mensagens, mas a investigação não conseguiu identificar o significado.
Outro código utilizado era “México”, como forma de substituir a referência ao estado de Mato Grosso do Sul. De acordo com a decisão, Janeferson Aparecido Mariano Gomes seria o encarregado pela organização, financiamento, planejamento e execução do sequestro de Sergio Moro.