DA REDAÇÃO
Além de negar o pedido de vários réus, que pretendiam anular a denúncia, a juíza Selma Rosane de Arruda, da Sétima Vara Criminal da Capital não atendeu o requerimento da defesa do ex-vereador João Emanuel, que alegou que as investigações eram nulas, pois teriam sido baseadas em denúncias anônimas e falsas. A magistrada manteve a validade das provas, como o famoso vídeo em que ‘negociando’ propina por meio de licitação diz que todos os vereadores seriam artistas, assim como as interceptações telefônicas.
A juíza continua as oitivas referentes às investigações da Operação Aprendiz em fevereiro.
24 testemunhas devem ser ouvidas nos dias 2, 4 e 11 de fevereiro de 2016.
Já aquelas com prerrogativa de foro poderão escolher entre os dias 4 e 11 de fevereiro para depor. São elas: o procurador-geral de Justiça, Paulo Prado; os procuradores de Justiça Benedito Xavier de Souza Corbelino e Eliana Cícero Maranhão Ayres; o prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes; o desembargador do Tribunal de Justiça, Orlando Perri; e a juíza Maria Aparecida Ferreira Fago.
Já o interrogatório dos réus (principalmente João Emanuel) ocorrerá na tarde do dia 23 de fevereiro do próximo ano.