DA REDAÇÃO
Dono do Buffet Leila Malouf, Alan Malouf citou, em depoimento ao Gaeco, na semana passada, o deputado federal Nilson Leitão (PSDB) como um dos beneficários do esquema que fraudou licitações na Secretaria de Estado da Educação (Seduc), em 2015. Aos promotores, o empresário disse que a participação do tucano foi revelada pelo delator da Operação Rêmora, o empresário Giovani Guizardi, apontado como operador do esquema.
“(...) Quando Giovani Guizardi falava no nome de Permínio Pinto [ex-secretário da Seduc], sempre fazia questão de ressaltar que a pessoa do deputado federal Nilson Leitão também se beneficiaria economicamente, porém o interrogando não sabe se isso aconteceu e nem mesmo esteve com o referido deputado tratando desse assunto”, diz trecho do depoimento ao Gaeco.
Em depoimento à juíza Selma Arruda, da 7ª Vara Criminal, Guizardi disse que, em duas oportunidades, entre junho e outubro de 2015, ele solicitou ao engenheiro Edézio Ferreira que fosse a uma agência do Banco Itaú, no centro de Cuiabá, para realizar pagamentos “pulverizados” que totalizavam R$ 20 mil. “Essa pulverização se deu da seguinte forma: em cada uma das oportunidades, foram realizados vários depósitos que, somados, atingiam R$ 20 mil; essa determinação partiu de Permínio Pinto [ex-secretário de Educação], em favor de Nilson Leitão”, diz trecho da delação.
Alan Maluf está preso desde o dia 15 de dezembro, na 3ª fase da Operação Rêmora.
Luciano 22/12/2016
Não vi nenhuma busca e apreensão de computador notebook ou algo semelhante pra garantir provas futuras. Nem quebra de sigilo houve ... qual a garantia dessa investigação que vai ser anulada por advogado futuramente sem provas cabais vai ficar só na palavra do giovane
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