Brasil, país carcomido, em função de um longo processo de colonização exploratório pelos portugueses. Embora os portugueses tenham chegado ao Brasil em 1500, porém, o processo de colonização propriamente dito, teve início somente em 1530, pois os portugueses, preocupados com a possibilidade real de invasão por outras nações (holandeses, ingleses e franceses), resolve enviar ao Brasil a primeira expedição com o objetivo de colonizar o litoral brasileiro. Vale ressaltar que a colonização do Brasil não foi pacífica, pois teve como características principais a exploração territorial, uso de mão-de-obra escrava (indígena e africana) utilização de violência para conter movimentos sociais e por ai vai.
Nesse período, fomos surrupiados, espoliados, aviltados de forma cruel e vergonhosa, porém, os nossos descobridores portugueses, sobrepuseram os habitantes nativos indígenas, que habitavam nossas terras.
Voltando ao século XXI, esse processo exploratório pelo qual fomos submetidos pelos portugueses, virou fichinha, perto do que roubaram e saquearam o Brasil nos últimos séculos; agora de forma institucionalizada, esse procedimento nefasto e vergonhoso, praticado por alguns políticos inescrupulosos, já era sabido por todos, porém não havia como penaliza-los.
Com a deflagração da operação Lava-Jato, que dura 4 anos; nesse período já alcançou 14 partidos, já investigou mais de 100 políticos, entre eles o presidente da República, ex-presidentes, ministros de Estado e caciques de partidos, políticos de 14 legendas diferentes, de todos os espectros ideológicos.
Agora, com o passamento do carnaval, copa do mundo que serviam como balsamo para arrefecer todo descontentamento da população, que não aguenta mas ser espoliada de forma vergonhosa e vil, por parte de alguns políticos inescrupulosos. Eis que chega o momento da população dar sua resposta às urnas.
Neste momento, surge uma avalanche de presidenciáveis, com uma lista extensa de pré-candidatos, por sinal, bastante homogênea no quesito citação a envolvimento em algum tipo de ilicitude, sem querer generalizar; a eleição é em outubro, e o registro oficial dos candidatos é só em agosto.
Existem 25 pré-candidatos à presidência da República, conheça os principais: Aldo Rebelo (solidariedade), Álvaro Dias (podemos), Ciro Gomes (PDT), Cristovam Buarque (PPS), Eymael (DC), Geraldo Alckmin (PSDB), Guilherme Boulos (PSOL), Henrique Meirelles (MDB), Jair Bolsonaro (PSL), João Amoêdo (Novo), João Vicente Goulart (PPL), Levy Fidelix (PRTB), Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Manuela D’Ávila (PCdoB), Marina Silva (Rede), Rodrigo Maia (DEM), Valéria Monteiro (PMN), Vera Lucia (PSTU), Fernando Collor de Mello (PTC-AL).
Desse montante, um presidenciável foi condenado, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), condenado em segunda instância, são réus o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) e o senador Fernando Collor de Mello (PTC-AL).
Foram citados na Operação Lava-Jato o governador Geraldo Alckmin (PSDB), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o ministro da fazenda, Henrique Meirelles (PSD), a deputada Manuela D’Ávila (PCdoB), a ex-senadora Marina Silva (Rede) e o senador Álvaro Dias (Podemos).
Esse quadro poderá sofrer profundas mudanças, até a data de sua homologação, por esse, e por outros motivos internos de acomodação, composição, barganha e por ai vai.
Professor Licio Antonio Malheiros é geógrafo ([email protected])