MIKHAIL FAVALESSA
DA REDAÇÃO
A Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) irá monitorar, por meio de câmeras, cerca de 700 empresas que são responsáveis por 80% da arrecadação de impostos de Mato Grosso. O objetivo é combater a sonegação sobre produtos que são registrados para exportação, mas são vendidos internamente.
A isenção no ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) é garantida para produtos primários e semielaborados destinados à exportação pela Lei Kandir, de âmbito federal.
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De acordo com o secretário de Estado de Fazenda, Rogério Gallo, o Governo do Estado trabalha uma parceria com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e com a Rota do Oeste, que tem concessões de estradas em Mato Grosso, para utilizar câmeras instaladas nas estradas para verificar se produtos como soja e milho são, de fato, levados aos portos do país para serem exportados.
“Agora na Sefaz o meu papel é esse. Nós não vamos deixar os 700 contribuintes que são responsáveis por 80% da arrecadação sem fiscalização. Nós precisamos mês a mês... Não podemos deixar pra daqui a cinco anos ir atrás. Estamos montando uma comissão de monitoramento para que eles não soneguem", disse Gallo.
“Agora na Sefaz o meu papel é esse. Nós não vamos deixar os 700 contribuintes que são responsáveis por 80% da arrecadação sem fiscalização. Nós precisamos mês a mês... Não podemos deixar pra daqui a cinco anos ir atrás. Estamos montando uma comissão de monitoramento para que eles não soneguem. Nós queremos que eles sejam regulares. Vamos colocar uma lupa para não perder receita”, disse Gallo à rádio Vila Real.
O secretário, que assumiu a pasta em janeiro de 2018, seguirá responsável pela Fazenda na gestão do governador diplomado Mauro Mendes (DEM).
Ele destacou também trabalhos em parceria entre a Sefaz e a Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz) para combater a sonegação. Em 2017, houve a deflagração da Operação Crédito Podre, para combater fraudes no ICMS por parte de empresas sonegaram mais de R$ 140 milhões.
“Eu tenho prazer em combater o sonegador”, afirmou o secretário. “A fraude pode até acontecer e ele chegar com o caminhão vazio lá no porto. Mas nós vamos dificultar. Vamos pegar a placa do caminhão que sai daqui e chega lá, nós sabemos o caminhão que está indo para exportar soja”, exemplificou. A medida deve ter início já no próximo mês.
Gallo foi procurador-geral do município quando Mauro Mendes era prefeito de Cuiabá. Ele destacou o trabalho feito na gestão municipal para o combate à sonegação no Imposto Pedrial e Territorial Urbano (IPTU).
“Na prefeitura, quando eu entrei, se arrecadava cerca de R$ 12 milhões e nós saltamos para R$ 40 milhões em dois anos. Nós tínhamos verdadeiros latifundiários urbanos que não pagavam IPTU. Hoje nós temos Cuiabá viabilizada por causa disso, por causa da coragem do então prefeito Mauro Mendes... Antes, havia um compadrio, o prefeito recebe reclamações nas ruas porque é um imposto direto”, lembrou o secretário.
maria 29/12/2018
Até que ponto vale a pena apagar a luz da privatização, que também mantém uma classe média forte e útil, liderando inovação, tecnologia e valor agregado, como exige quem determina o valor do preço de venda em dólar, que também é fonte de arrecadação.
Maria 29/12/2018
Vários fiscais não precisam ser corruptos para viverem como bons reis ou rainhas. Essa teimosia em continuar sendo o "país dos impostos" aumenta o desejo de separação do Estado, cuja capital seria Sinop, cujos Índices de Desenvolvimento Humano superam em muito a reprodução da escravidão Cuiabana, por exemplo, que insiste em se impor como um aleijadinho deficiente físico eternamente dependente e que só reclama (A culpa nunca é dele, é sempre do governo, a causa de todos os males :(
Ana 27/12/2018
Vai aumentar a raiva da população contra os servidores porque os produtos ficarão mais caros - a diferença do imposto maior será repassada no preço de venda!
ana 27/12/2018
precisa pegar tambem os fiscais corruptos. tem alguns que vivem como reis/rainhas
4 comentários