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Cuiabá, 25 de Abril de 2024
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13 de Novembro de 2018, 12h:00 - A | A

POLÍCIA / FRAUDE EM REGULARIZAÇÃO

PF prende servidores que vendiam terras da União a empresários

A organização criminosa realizava fraudes no sistema do Governo Federal, falsificava documentos públicos e vendia terras da União a empresários.

DA REDAÇÃO



A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (13) a Operação Miríade, com o objetivo de desarticular organização criminosa especializada em praticar fraudes para obter regularização em títulos de terras públicas da União, bem como exploração de minério e madeira ilegal.

A ação é resultado de trabalho em conjunto com o Ministério Público Federal no Estado do Amapá.

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Cerca de 60 policiais federais cumprem 8 mandados de prisão preventiva e 13 mandados de busca e apreensão nas cidades de Macapá/AP, Cascavel/PR, Mirassol d’Oeste/MT e Sorriso/MT. São alvos dos mandados servidores da Superintendência do Patrimônio da União (SPU/AP), Agência Nacional de Mineração (ANM/AP), Terra Legal e Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA/AP).

A operação desta terça é um desdobramento da Operação Fast Food, deflagrada no início deste ano, que investigou negociações ilegais para a venda de permissões de lavra garimpeiras (PLG’s) entre servidores da ANM/AP e empresários dos estados do Paraná e Mato Grosso, pelo preço de R$ 10 mil cada.

Segundo a investigação, a organização criminosa, integrada por servidores públicos, catalogava áreas para legalização fundiária, realizava fraudes no Sistema de Gestão Fundiária – SIGEF, bem como falsificações de documentos públicos, objetivando dar aparente legalidade a posses irregulares de terras da União, para empresários.

Ficou apurado que as terras públicas da União eram oferecidas à venda pelos servidores aos empresários pelo valor de R$ 1 mil o hectare. Foi ofertado um total de 60 mil hectares, que poderia gerar um prejuízo de aproximadamente R$ 60 milhões aos cofres públicos, evitado pela investigação.

Os investigados responderão pelos crimes de organização criminosa, corrupção ativa/passiva, falsificação de documento público, inserção de dados falsos em sistema de informação, estelionato qualificado e falsidade ideológica. Se condenados, as penas somadas podem chegar a 45 anos de reclusão.

Miríade é o nome dado a um numeral grego que é equivalente ao valor de dez mil. Na língua portuguesa, no entanto, a palavra miríade também costuma ser aplicada no sentido figurado para representar uma quantidade elevada de alguma coisa, mas de valor indefinido.

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pedro Kuhl 13/11/2018

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