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Cuiabá, 26 de Abril de 2024
26 de Abril de 2024

28 de Novembro de 2016, 17h:15 - A | A

POLÍCIA / ESTUPRO DE VULNERÁVEL

Polícia abre inquérito contra vereador acusado de abuso sexual

Na tarde desta segunda-feira (28), a menina foi ouvida pelo delegado Eduardo Botelho, mas o teor do depoimento não será divulgado para resguardar a intimidade da menor

DA REDAÇÃO



A Delegacia Especializada dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica) decidiu abrir um inquérito policial para investigar a denúncia de abuso sexual contra o vereador cuiabano Chico 2000 (PR).

O parlamentar é acusado de estupro de vulnerável. A vítima seria sua enteada, de 11 anos. 

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O titular da Deddica, Eduardo Botelho, informou ao que o vereador e os pais da menina serão ouvidos nos próximos dias.

O prazo para as investigações é de 30 dias e pode ser prorrogado.

Caso a Polícia identifique indícios contra Chico 2000, a investigação será encaminhada ao Ministério Público Estadual, para o oferecimento de denúncia. Caso contrário, o inquérito será arquivado. 

Na tarde desta segunda-feira (28), a menina foi ouvida pelo delegado Eduardo Botelho, mas o teor do depoimento não será divulgado para resguardar a intimidade da menor, tendo em vista que o caso vai tramitar em sigilo.

Conforme registro em Boletim de Ocorrências, no sábado (26), a menina afirmou que o vereador teria pedido para que ela sentasse em seu colo e passado a mão nos seus seios e barriga, durante uma festa em comemoração ao aniversário da sua mãe, no dia 13 de outubro.

Ela foi até a delegacia acompanhada da tia paterna.

O suposto abuso, segundo a menor, teria ocorrido no dia 11 de novembro, durante a festa de aniversário da mãe, realizada na casa do vereador.

A menina contou que, em um determinado momento, pediu à mãe para ir embora, mas foi convencida a ficar e ir descansar em um dos quartos da casa.

Ao notar que a filha estava triste, a mãe da menina pediu para que o vereador fosse verificar o que acontecia com a menina. 

A menina disse que o vereador chegou ao quarto e pediu para que ela sentasse em seu colo.

Conforme o B.O., a menor relatou que teria atendido ao pedido e enquanto conversava, o parlamentar passava a mão em seus seios e barriga.

Ela então teria saído do colo do vereador e ido para outro quarto. No entanto, ela afirma que o acusado a seguiu e pediu para que ela sentasse no seu colo novamente.

Depois de insistir, a menina conta que voltou ao colo do parlamentar, que continuou com a molestá-la da mesma forma.

No boletim de ocorrência, a menina afirma que o vereador ainda teria tentado acariciar suas partes íntimas, mas desistiu porque o telefone celular tocou.

A menor disse que não contou o abuso à mãe para não interromper a festa de aniversário. Contudo, no dia 16, ela teria discutido com o vereador e então resolveu contar o fato à tia paterna.

A tia, então, buscou a menina e a acompanhou no registro do boletim de ocorrência. A denúncia será investigada pela Delegacia Especializada da Criança.

"TRAMA" 

Em entrevista ao , o vereador de Cuiabá Chico acusou o pai da menina, João Valmor Oster, e a tia Edelvais Oster de “armarem” contra ele.

O desentendimento entre o parlamentar e a família paterna da criança teria ocorrido, segundo o vereador, há dois anos, quando ele ajudou a noiva F.O.C (mãe da menina) a rever a guarda da criança na Justiça, em Canarana, município delocalizado a 837 km a Nordeste de Cuiabá, onde a criança morava.

“A família do pai dela tem um ressentimento muito grande porque ajudei a mãe a reaver a guarda da filha. Então, esse é um problema que vem lá de trás. Isso aconteceu depois que fui a Canarana com um advogado e conseguimos reverter a decisão”, disse o parlamentar.

Para ele, a denúncia não passa de uma vingança da família paterna da menor. “De repente, me vejo dentro de uma armadilha dessas. Ela é uma menina problemática. Tudo que fiz foi para tentar ajudar, em razão de a mãe dela ser minha noiva”, afirmou.

“Agora, aproveitaram essa criação da menina e me expuseram desse jeito. Tenho duas filhas, um neto, todos muito bem criados e nenhum deles tem qualquer coisa para falar da minha postura, da minha conduta”, disse Chico 2000.

Dizendo-se extremamente fragilizado, Chico 2000 afirmou que está “acabado” emocionalmente e disse que conta com o apoio da mãe da menina.

“Minha noiva deu uma declaração no conselho [tutelar], falando da minha postura, da minha posição, sempre respeitosa para com ela e com a filha”, disse.

Chico 2000 foi reeleito neste ano para o quarto mandato consecutivo de vereador. É um dos nomes cotados para disputar a presidência do Legislativo cuiabano.

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Galileu 29/11/2016

Não vai dar em nada, pois trata-se de político.Se fosse um Zé Mané, já estaria algemado.

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Gleicianfo 28/11/2016

Se fosse um outro qualquer garanto q ja tava atras das grandes pra responde pelo crime mais e vereador no minimo tem forro privilegiado esse e o nosso brasil

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2 comentários

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