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Claudia Raia conta que a pergunta que mais ouve dos fãs é se ela dorme no formol. “É uma exigência cruel você estar sempre bem, bonita e magra. Não quero ficar com esse título do formol, do incrível. Estou bem para a minha idade. Ela me traz uma paciência, um modo econômico, sabe?”, diz a atriz, que completará 50 anos no dia 23 de dezembro.
Para celebrar a data, o Viva reapresentará a partir do dia 7 o programa Não fuja da Raia, exibido originalmente na Globo há 20 anos e inspirado em musicais estrelados por ela. “Homenagens são uma delícia, porque a gente se sente celebrado, lembrado. Talvez agora esteja colhendo os frutos do que plantei: uma vida inteira de boa alimentação, sem fumar, sem beber, sem drogas, de muita risada, muito humor. Estou ficando uma pessoa tão melhor do que eu era.”
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Teve crise com a chegada dos 50?
Não. Eu acordei, era 2016 e eu estava completando 50 anos. Só tenho o que celebrar, chegar a essa idade bem, fisicamente e emocionalmente. A idade traz uma paciência, um modo econômico, sabe? Hoje falo menos, me coloco de forma mais sábia. Aquela fúria de que você tem de colocar sua posição é um grande erro. Sua participação fica mais pontual.
Qual é seu segredo?
É uma exigência cruel você estar sempre bem, bonita e magra. É complicado porque você envelhece, isso é real. Tive uma vida inteira de boa alimentação, sem fumar, sem beber, sem drogas, com bastante atividade física, muita risada, que eu acho que ajuda. Talvez esteja colhendo os frutos do que plantei. Mas não quero ficar com esse título do formol, do incrível. Estou bem para a minha idade. Estou ficando uma pessoa tão melhor do que eu era, isso é que é bacana.
Algum arrependimento?
Tive uma vida linda, fiz o que quis. Talvez devesse ter feito um pouco mais de cinema, mas posso começar a fazer agora. Tive os filhos que quis, casei com quem eu quis, morei onde eu quis, tenho os amigos que escolhi. Além da minha família de sangue, que é maravilhosa, tenho grandes amigos, parcerias e encontros. A gente vem para o mundo para isso. O resto é emprestado.
Como tem sido viver a Salete da novela?
Ela é o empoderamento feminino, sem dúvida. É sinônimo do feminismo, da mulher que vai à luta, que não leva desaforo para casa e defende aquilo que acredita. É mãe, dona de posto de gasolina, livre, sai com os homens que tem vontade, sem prometer e exigir nada. Salete tem um caráter primoroso, um grande exemplo. Estou me divertindo e aprendendo muito com ela.