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Cuiabá, 08 de Maio de 2024
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12 de Novembro de 2016, 18h:05 - A | A

POLÍTICA / SAÚDE EM PAUTA

Neurilan diz que repasse de R$ 70 milhões é medida paliativa para municípios

Presidente da AMM quer que Prefeituras desenvolvam trabalhos básicos de saúde, mas lembra que precisam de repasses contínuos para isso.

FRANCISCO BORGES
DA REDAÇÃO



O presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), prefeito de Nortelândia, Neurilan Fraga (PSD) afirma que o repasse de R$ 70 milhões a ser feito elo governo do Estado, para cobrir o déficit orçamentário na saúde pública das cidades do interior vai servir apenas como medida paliativa para as Prefeituras e frisou que  vem conversando com o governo do Estado no sentido de tomar uma medida definitiva sobre o assunto.

“Isso vai resolver de maneira imediata. Eu conversei com equipes do governo para que ao atualizar esses recursos que nós possamos traçar um plano daqui para frente para que não haja novos atrasos nos repasse", disse Neurilan.

“Isso vai resolver de maneira imediata. Eu conversei com equipes do governo para que ao atualizar esses recursos que nós possamos traçar um plano daqui para frente para que não haja novos atrasos nos repasse. A ideia é que as Prefeituras possam estar fazendo seu trabalho normal”, disse Neurilan durante o evento promovido pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) chamado 5º Fórum Municípios e Soluções.

Ele se mostrou contente quanto ao pagamento do recurso, mas admitiu que estaria temeroso que o caso voltasse a ocorrer. Neurilan disse também que reconhece a crise financeira pela qual o Estado passa e sabe das dificuldades enfrentadas pelo governador Pedro Taques (PSDB).  

O presidente da AMM comentou que já realizou uma reunião sobre o assunto com secretário de Estado de Saúde (SES), João Batista Pereira e traçou estratégias para uma saída definitiva, porém de longo prazo para tentar estancar os gargalos do setor.

“Temos que fazer nosso trabalho de casa que é aquela da saúde preventiva, que talvez seja o trabalho mais importante na área da saúde a um custo muito menor. Acredito que nós vamos conseguir um entendimento para que essa situação não se repita".

Ao total, uma auditoria do TCE apontou que o governo teria deixado de repassar para o setor R$ 59 milhões, que atenderiam os 141 municípios do estado ao longo de 2016. 

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