MARCIA MATOS
DA REDAÇÃO
O governador Silval Barbosa (PMDB), que evitava comentar o assunto por este estar em segredo de Justiça determinado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), resolveu quebrar o silêncio após o STJ decretar ilegalidade em sua prisão feita pela Polícia Federal na quinta fase da Operação Ararath, no dia 20 de fevereiro.
Silval ainda foi obrigado a pagar R$ 100 mil para se ver livre da prisão.
O STJ também mandou que o valor da fiança fosse devolvido para Silval. Na inauguração da trincheira Jurumirim, Silval disse que foi feita a “Justiça” com a anulação de sua prisão.
“Foi injusto aquela agressão dentro da minha casa e da forma que fizeram. Mas eu confio na Justiça como eu confio não só nessa ação, como nas outras que estão investigando"
“Eu acho que fizeram Justiça porque o que estavam fazendo ali era um equívoco extraordinário das coisas, tanto é que depois disso tem uma decisão do Supremo Tribunal Federal que registro de arma vencida não é mais crime como era”, declarou.
A prisão ocorreu porque durante a execução do mandado de busca e apreensão foi encontrada uma arma no apartamento do governador da qual o registro estava vencido.
A decisão de decretar ilegalidade na prisão é do ministro Jorge Mussi, do STJ, e foi dada na última quinta-feira (13).
Para o governador, o ocorrido foi um procedimento arbitrário.
“Foi totalmente fora do limite, não como governador, como cidadão, e pior como governador do Estado”, reclamou.
Os advogados de Silval alegaram que a prisão do chefe do executivo não tinha legalidade por ter foro de governador. À época, Silval se apresentou espontaneamente na sede da Polícia Federal.
Para Silval, o resultado desta decisão é o indício de que os demais processos aos quais responde também terão decisão favorável.
“Foi injusto quando fizeram aquela arbitrariedade, daquela agressão dentro da minha casa e a forma que fizeram. Mas eu confio na Justiça como eu confio não só nessa ação, como nas outras que estão investigando”, ressaltou.
CASO JBS/FRIBOI
Entre as expectativas de decisões favoráveis para o governador está a Ação de Improbidade Administrativa a qual ele e três secretários de estado são acusados por suspeita de beneficiamento ilícito de concessão fiscal à empresa JBS/ Friboi, representada por Valdir Aparecido Boni. Juntos, eles tiveram mais de R$ 73 milhões em bens bloqueados, segundo o Ministério Público do Estado.
“É outra questão que eu confio na Justiça, e sei que vai reverter porque é totalmente ao contrário. O que estamos fazendo é totalmente o inverso, a empresa está sendo autuada tudo e estão falando que está nos beneficiando, então não olharam os processos já”, argumentou.
COSTA 20/11/2014
arbitraria a policia vai ser depois de 02 de janeiro de 2015.kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
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