JOÃO RIBEIRO
DA REDAÇÃO
A Polícia Militar deflagrou a operação ‘Sacode’ na manhã desta quarta-feira (18), no Centro Histórico de Cuiabá. A ação visa fiscalizar hotéis, bares e lanchonetes, que também servem como ‘prostíbulos’, além de coibir a criminalidade na região, principalmente o tráfico de drogas. Os estabelecimentos de compra e venda de ouro, também são alvos na fiscalização.
Conforme o coronel Ibanez Filho, comandante do 1º Batalhão da PM, as lojas de compra e venda de ouro, vão ser fiscalizadas devido às várias denúncias que a Polícia já recebeu.
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“Diversas pessoas já se sentiram lesadas por esse tipo de comerciante. Também vamos verificar a procedência do material e se de fato é ouro”, explicou.
Sobre os restaurantes, Ibanez destaca que várias lanchonetes e hotéis no Centro Histórico utilizam o alvará de funcionamento de maneira criminosa, já que funcionam como prostíbulos e motéis.
A ação conta com o apoio dos agentes de vigilância sanitária da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento (SMADES). Caso identificada alguma irregularidade, o comerciante que se não regularizar terá o estabelecimento interditado.
VENDAS DE FIM DE ANO
Conforme o RepórterMT já tinha noticiado, nesse fim de ano a grande preocupação dos comerciantes da região Central da Capital é a segurança pública. Devido ao horário de expediente estendido, vários empresários chegam até contratar segurança particular.
Um deles é o gerente da loja BLM, Fernando Brito, que contrata todo ano um vigilante. “Não registramos casos de roubos desde que a loja foi inaugurada no centro, mas é sempre melhor prevenir", diz.
HORÁRIO DIFERENCIADO
De acordo com a CDL Cuiabá, desde o dia 1 de dezembro, as lojas estão atendendo em horário diferenciado. Até o dia 23 de dezembro, os comerciantes estão autorizados a manter as portas abertas até as 22h. No dia 24, até as 20h. E no período de 26 a 30 de dezembro até as 20h.
Os dias 25 de dezembro e 1 de janeiro são feriados inegociáveis, nenhum estabelecimento comercial em Cuiabá e Várzea Grande pode funcionar, salvo os previstos em lei como pertinentes a venda de bens e serviços essenciais.