LEANDRO MAIA
DO REPÓRTER MT
Os consumidores têm sentido certo alívio financeiro, neste início de agosto, com a queda do preço dos combustíveis. De acordo com o último levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), no período de 24 a 30 de julho, o litro da gasolina registrou queda 2,5%.
Em entrevista ao Repórter MT, Nelson Soares Junior, presidente do Sindipetróleo-MT (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de Mato Grosso), explicou que a mudança nos preços dos combustíveis, para o consumidor final, é reflexo da nova redução aplicada pela Petrobras, de R$ 0,15 por litro, na venda do combustível às distribuidoras.
Segundo ele, a principal razão foi a queda no preço do barril de petróleo que, nesta quinta-feira (04), ficou abaixo dos U$S 100 dólares, pela primeira vez em duas semanas, cotado, hoje, a U$S 96,78.
“Como o Brasil não é autossuficiente na produção de combustível para o consumo interno, 30% do diesel e 15% da gasolina precisam ser importados. Essa dosagem é que calibra a precificação que chega para as distribuidoras, que chega para os postos de combustíveis e que chega para o consumidor final”, disse.
No segundo trimestre de 2022, a Petrobras atingiu lucro líquido de R$ 54,3 bilhões. Na análise do presidente do Sindipetróleo, hoje, a Petrobrás, se quisesse, poderia aplicar uma queda de R$ 0,30 (centavos) no litro do diesel e no litro da gasolina. Na quinta-feira (04) foi anunciada a queda de R$ 0,20 (centavos) no litro do diesel.
“A Petrobras precisa acompanhar o desenvolvimento dessa linha de decréscimo e, quando firmar, ela deve praticar a redução.”
Veja a entrevista: