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Cuiabá, 26 de Abril de 2024
26 de Abril de 2024

02 de Julho de 2022, 18h:22 - A | A

PODERES / “ELEITOREIRO, FAZEM”

Mauro diz que falta coragem e sobra preguiça no Congresso para agir contra crime organizado

De acordo com Mauro, quando assunto é segurança pública, o Congresso “tem preguiça” de agir.

EUZIANY TEODORO
DAFFINY DELGADO



O governador Mauro Mendes (União Brasil) está “na bronca” com o Congresso Nacional que, segundo ele, só faz leis quando o objetivo é eleitoreiro, como é o caso da limitação ao ICMS dos combustíveis, energia, telecomunicações e transporte público. De acordo com Mauro, quando o assunto é segurança pública, o Congresso “tem preguiça” de agir.
“Quando eles querem, eles fazem. Eles demonstraram isso poucas semanas atrás, quando fizeram uma medida eleitoreira pra dizer que ia baixar o combustível. Em 15 dias aprovaram tudo que eles queriam fazer lá”, afirmou, em entrevista nessa quarta-feira (29).
Mato Grosso enfrenta uma onda de violência, em cidades como Sorriso e Cáceres, além de uma guerra de facções na fronteira. Questionado sobre o assunto, Mauro afirma que o que precisa mudar é a legislação brasileira. Acabar com o “polícia prende, justiça solta”. E, para isso, quem tem que agir é o Congresso.
“Algo mais sério tem que ser feito pelo congresso nacional e o congresso só não faz, porque não quer. Porque eles têm preguiça de fazer, não têm coragem de fazer. Se eles quiserem fazer leis para melhorar a atuação da segurança, enfrentar o crime organizado, eles fazem. Já mostraram que é possível fazer com essa medida eleitoreira.”
Mauro esclarece que os juízes que realizam as audiências de custódia, ocasião em que muitos criminosos são soltos, não o fazem porque são “bonzinhos”. Estão presos à legislação.
“Nós temos essas realidades no Estado, em Sorriso, Cáceres. A atuação da polícia tem sido ostensiva, mas muitas vezes você prende e a justiça solta. Não é porque o juiz é ‘bonzinho’ ou ‘fraquinho’, não. É porque assim a lei determina. Então, nós temos que mudar as leis nesse país e isso é papel do Congresso Nacional, que não tem coragem de fazer”, concluiu.

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