ANA ADÉLIA JÁCOMO
DA REDAÇÃO
Nesta sexta-feira (28), ocorre em Cuiabá a 12ª Parada da Diversidade Sexual, que terá como tema os Direitos Civis das Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais. O grupo aponta para a necessidade de serem aprovadas no Congresso Nacional leis que criminalizem a homofobia e coíba agressões e violações de direitos humanos.
Entre os temas em reivindicação está a união estável, direito a adoção, criminalização da homofobia, educação inclusiva, previdência e outros. A Parada começa às 14h, na Praça Ipiranga no centro da Capital e segue até a Praça Oito de Abril. O público esperado para este ano é de 8 mil pessoas.
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De acordo com o organizador do evento, Clóvis Arantes, em Mato Grosso, o Poder Judiciário tem favorecimento o movimento com diversas causas ganhas com pareceres favoráveis, no entanto, o Estado não teria políticas educacionais de inclusão nas escolas. O tema homofobia e educação inclusiva serão reivindicados na Parada.
Nos outros, anos a Parada Gay em Cuiabá recebeu críticas, principalmente nas redes sociais, quanto às vestimentas de alguns participantes. Vários optaram por participar do desfile praticamente sem roupas, mesmo o evento sendo realizado em “praça pública”, o que poderia ser caracterizado como “atentado ao pudor”, se fosse praticado por pessoas comuns.
"Nós orientamos que a Parada não é um Carnaval fora de época, onde as pessoas ficam nuas, mostram genitálias, mostram os seios... Não queremos que a Parada se transforme nisso".
Clóvis reconheceu a questão e ponderou que não proíbe ninguém de se expressar livremente, no entanto, orientaria os membros do movimento a não fazerem do ato um Carnaval fora de época.
“As pessoas têm liberdade pra ir e vir e se vestir como quiser. Nós orientamos que a Parada não é um Carnaval fora de época, onde as pessoas ficam nuas, mostram genitálias, mostram os seios... Não queremos que a Parada se transforme nisso”, completou o organizador.
O prefeito Mauro Mendes (PSB) recebeu no final da ÚLTIMA terça-feira (25) uma comissão composta por Organizações Não-Governamentais (Ongs) que atuam em favor da diversidade sexual em Cuiabá. Ele declarou apoio às causas.
Durante a reunião, foi discutida a execução de políticas públicas voltadas à diversidade sexual, a serem trabalhadas pelo Conselho Municipal de Atenção à Diversidade Sexual em Cuiabá, criado em abril deste ano.
De acordo com, a reunião debateu o combate à homofobia, saúde e educação e campanhas de alerta para os riscos das DSTs e Aids.