RAUL BRADOCK
DA REDAÇÃO
Um grupo de mulheres de presos ateou fogo a pneus e bloqueou a Avenida Jurumirim, na tarde desta segunda-feira (23), em frente ao Centro de Ressocialização de Cuiabá (antigo Presídio do Carumbé), como forma de protestar pela liberação das visitas íntimas, suspensas desde o último sábado (21).
A Polícia Militar foi acionada para liberar a pista.
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Segundo o tenente Thiago Pereira, do 3° Batalhão de Polícia Militar (3° BPM), as mulheres usaram um galão de gasolina para iniciar o fogo. O material usado foi apreendido e a pista liberada às 15h25.
“Elas estão fazendo isso pela visita íntima que foi suspensa com a paralisação dos agentes penitenciários. A pista ficou bloqueada em tordo de uma hora, mas apreendemos um galão de gasolina e liberamos a via”, explica o tenente.
“Elas estão fazendo isso pela visita íntima que foi suspensa com a paralisação dos agentes penitenciários. A pista ficou bloqueada em torno de uma hora, mas apreendemos um galão de gasolina e liberamos a via”, explica o tenente ao
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O local onde foi feito o bloqueio é um cruzamento entre três avenidas: a Avenida Vereador Juliano Costa Marques, a Avenida Missionário Gunnar Virgren e a Avenida Gonçalo Antunes de Barros.
No domingo (22), manifestantes também bloquearam a BR-070, em Cáceres (220 km a Oeste de Cuiabá), pelo mesmo motivo.
A paralisação
As visitas, escoltas e outros serviços e benefícios aos detentos, que são de responsabilidade dos agentes prisionais, estão suspensos, devido à paralisação da categoria, em Mato Grosso, que reivindica reajuste salarial.
A paralisação é mantida mesmo após decisão judicial, que decretou a ilegalidade do movimento. O Sindicato dos Servidores Penitenciários de Mato Grosso (Sindspen-MT) informou ao
, nesta segunda-feira (23), ainda não foi notificado da decisão.
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Agentes prisionais mantêm suspensas escoltas e visitas a presos




















Pedro 24/10/2017
Acredito que se não cometesse crimes e acabando na prisão, poderia ter toda a intimidade em casa, prisão não é hotel ou motel.
Sandrao 23/10/2017
Há expressões agressivas, ofensas e/ou denúncias sem provas, por gentileza, refazer o seu comentário
Paulo Cbá 23/10/2017
Olha a marmita
3 comentários