MARIA JULIA SOUZA
DA REPORTAGEM
Mais de cem motoristas de aplicativos como Uber e 99 Pop 'cercaram' a Prefeitura de Cuiabá, na tarde desta sexta-feira (15), para protestar contra o projeto aprovado na Câmara Municipal, na quinta-feira (14), que prevê a taxação do serviço na Capital. O objetivo da categoria é pressionar o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) a vetar e não sancionar a lei aprovada ontem (14), pela Câmara.
A manifestação também contou com a presença de vereadores contrários à medida, Abílio Junior (PSC), Diego Guimarães (PP) e Felipe Wellaton (PV) e Marcelo Bussiki, oposição do prefeito na Câmara Municipal.
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A massa, com a supervisão da Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob) fechou a rua em frente à Prefeitura, com veículos e um trio-elétrico.
O representante dos motoristas Cleverson Patrick Nunes da Silva reclama que o poder público quer taxar, mas não assegura os mesmos direitos dos taxistas à classe.
“Eles podem parar em qualquer lugar para desembarcar passageiros, compram carros com impostos reduzidos, pontos estratégicos para estacionarem, e nós não”, afirma Cleverson da Silva, motorista de Uber.
“Eles podem parar em qualquer lugar para desembarcar passageiros, compram carros com impostos reduzidos, pontos estratégicos para estacionarem, e nós não”, afirma Cleverson.
Para o vereador Felipe Wellaton, foi injusta a forma como ocorreu o processo já que a população não teve voz, e é a parte que vai arcar com esse aumento.
“Sabemos que não é a vontade popular. Não podemos limitar a discussão com galerias lotadas de moto-taxistas e taxistas”, afirma o legislador.
Já Abílio Júnior defende que não seja concedida isenção fiscal aos aplicativos e alega que que eles não são uma outorga do munícipio, diferente do táxi.
Taxação
A previsão é de que o valor seja de R$ 0,05 por quilômetro rodado. A lei se sancionada vai incluir também a taxa de R$ 155 para vistoria nos carros que prestam serviço de transporte por aplicativo.
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