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Cuiabá, 26 de Abril de 2024
26 de Abril de 2024

21 de Dezembro de 2018, 11h:57 - A | A

GERAL / ESTOQUE BAIXO

Médicos denunciam falta de anestésicos no Pronto-Socorro; Prefeitura nega

Em nota, os médicos alegam que diversos procedimentos eletivos foram cancelados devido à falta do produto e, caso a situação continue, pode afetar execução de cirurgias de urgência e emergência.

RAFAEL MACHADO
DA REDAÇÃO



A Sociedade Mato-grossense de Anestesiologia (Soma) denunciou a falta de medicamentos anestésicos necessários para realização de cirurgias aos pacientes do Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá.

Em nota, os médicos alegam que diversos procedimentos eletivos foram cancelados devido à falta do produto e, caso a situação continue, pode afetar execução de cirurgias de urgência e emergência.

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"A situação tende a se agravar ainda mais, tendo em vista que se aproximam as festas de final de ano, quando há uma demanda grande de atendimentos emergenciais”, diz associação dos médicos anestesistas.

“A situação tende a se agravar ainda mais, tendo em vista que se aproximam as festas de final de ano, quando há uma demanda grande de atendimentos emergenciais”, diz trecho da publicação.

A Soma diz que está orientando os médicos para não atuarem de forma improvisada e voluntariosa, mesmo que sejam pressionados.

“Em nome da segurança dos pacientes e tranquilidade da população de forma geral, a Soma espera que a situação se normalize o mais rapidamente possível e está à disposição dos órgãos competentes para ajudar no que for necessário”, finaliza.

Outro lado

Em reposta a nota da Soma, o secretário municipal de Saúde, Luis Antonio Possas de Carvalho disse que a informação não é verdadeira. Ele explica que o Pronto-Socorro vem trabalhando com um estoque baixo de anestesias, mas que nenhum momento a falta do produto para realização de cirurgias.

“O secretário informou que já determinou uma grande compra de anestesias para o início de janeiro, uma vez que nesta época as indústrias já estão fechadas e não fazem entregas. Ele explica ainda que a motivação da SOMA em divulgar estas informações inverídicas se dá pelo fato da Secretaria ter feito recentemente uma repactuação do contrato da empresa com o Hospital São Benedito, onde conseguiu um valor quase 20% menor do que o anterior”, diz trecho da resposta.

Veja a nota da Sociedade Mato-grossense de Anestesiologia  na íntegra:

A Sociedade Mato-grossense de Anestesiologia (Soma) informa aos cidadãos que desde quarta-feira (19) começou a faltar medicamentos necessários para a realização de anestesias no Hospital e Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá.

Com isso, foram canceladas diversas cirurgias eletivas e, em breve, isso pode inviabilizar inclusive a realização de cirurgias de urgência e emergência.

A situação tende a se agravar ainda mais, tendo em vista que se aproximam as festas de final de ano, quando há uma demanda grande de atendimentos emergenciais.

Os médicos anestesiologistas estão sendo orientados a não atuarem de forma improvisada e voluntariosa, mesmo que sejam pressionados por colegas médicos, familiares do paciente ou pelos gestores dos hospitais.

Em nome da segurança dos pacientes e tranquilidade da população de forma geral, a Soma espera que a situação se normalize o mais rapidamente possível e está à disposição dos órgãos competentes para ajudar no que for necessário.

Sociedade Mato-grossense de Anestesiologia

Veja nota da Secretaria Municipal de Saúde:

Em relação à nota que a Sociedade Matogrossense de Anestesiologia (SOMA) divulgou na imprensa sobre o cancelamento de cirurgias dentro do Pronto Socorro Municipal devido à falta de anestesias, o secretário municipal de Saúde, Luis Antonio Possas de Carvalho informa que essa informação não é verídica. Ele explica que já há bastante tempo o Pronto Socorro vem trabalhando com um estoque baixo de anestesias, mas que em momento algum deixaram de realizar cirurgias, tanto de urgência e emergência, quanto eletivas devido à falta do produto. O secretário informou que já determinou uma grande compra de anestesias para o início de janeiro, uma vez que nesta época as indústrias já estão fechadas e não fazem entregas. Ele explica ainda que a motivação da SOMA em divulgar estas informações inverídicas se dá pelo fato da Secretaria ter feito recentemente uma repactuação do contrato da empresa com o Hospital São Benedito, onde conseguiu um valor quase 20% menor do que o anterior.

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