JOÃO AGUIAR
DA REDAÇÃO
Danielle Sarti de Freitas, 22 anos, que acusou Clayson e Rafael Gava, jogadores do Cuiabá Esporte Clube de agressão, comentou novamente sobre o caso. Desta vez, a ‘garota da Crystal’, como ficou conhecida, afirmou que o ex-camisa 10 do Dourado “comprou” o depoimento de colegas.
A jovem conversou com o UOL Esporte pelo telefone no último dia 26 de dezembro e refutou os depoimentos de Clayson, Daniel, Paulo e das “colegas” de profissão, de Aline Lopes da Silva e Lylia de Lima. Para a polícia, as testemunhas disseram que o jogador não participou das agressões que Danielle denunciou.
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“A única coisa que posso dizer é que as duas meninas foram compradas porque elas presenciaram as agressões. O Daniel e o Clayson estão mentindo”, afirmou a ‘garota da Crystal’.
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A garota deve prestar novo depoimento na Delegacia Especializada de Defesa da Mulher de Cuiabá (DEDM) nas próximas semanas. Ela terá que esclarecer as dúvidas que surgiram após o depoimento de ao menos sete pessoas ligadas diretamente à confusão.
Segundo Danielle, ela foi contratada na noite do dia 6 de dezembro, junto com outras duas mulheres para uma noite em um motel da cidade. Terminado o programa, Danielle teria entrado em atrito com um dos envolvidos, por conta do pagamento combinado.
Após o ocorrido, o homem teria iniciado a agressão e contado com a ajuda do atacante Clayson, na época jogador do Cuiabá.
“Ele (Daniel) que iniciou a agressão, começou a me bater e iniciou todo o processo que eu não gosto de lembrar, é muito triste. O Clayson só seguiu o baile, como dizemos popularmente. Ele me bateu duas, três, quatro vezes. Foram socos e uma chave de braço. Eu até mordi ele porque estava recebendo uma chave de braço”, relatou.
Ainda de acordo com Danielle, o episódio lhe causou sérias cicatrizes. Ela afirma que chegou a tentar cortar a própria garganta no mesmo dia, e hoje vive constantemente medicada, com o acesso às redes sociais controlado por seus familiares.
Paulinho Filho 30/12/2021
Sem entrar no mérito e muito menos julgar alguma parte, fica uma dúvida e preocupação: se as duas colegas da vítima inocentam o réu em seus depoimentos, é justo dar crédito às palavras desta moça? Se sim, a situação é interminável e o réu já está condenado, mas se for não, a suposta vítima deve ser processada por falsa comunicação de crime. Tenho observado que algumas mulheres estão aproveitando a lei Maria da Penha e detonado os homens com estórias e narrativas bem fantasiosas. Alguns casos de destaque na mídia foram desmentidos e arquivados. Precisamos combater a violência contra as mulheres, mas não podemos deixar de lado a verdade é a justiça. Minha preocupação é com aqueles que não podem pagar um advogado, por isto a investigação é essencial. Não adianta só o inquérito, denúncia pelo MP, senão os homens estará todos condenados. Investigações sempre.
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