GLOBO ESPORTE
Fora do Ultimate, Cris Cyborg tem futuro ainda indefinido no MMA e certamente desperta o interesse de diversas organização. A ex-campeã peso-pena (até 66kg) do UFC foi desafiada agora por Kayla Harrison, peso-leve (até 70kg) do PFL, cujo evento é em formato de liga, com temporada regular e playoffs, premiando a campeã com US$ 1 milhão. A campeã olímpica de judô provocou a brasileira e garantiu que ela ficará em segundo lugar se participar da próxima edição.
- Oi, Cris. Ouvi que você perdeu seu emprego, mas se você estiver interessada, o PFL tem um lugar muito especial para você e é o segundo. Acho que ela encaixaria bem no PFL. Primeiro de tudo, é peso-leve, então ela não teria que morrer para bater o peso como faz no peso-pena. E acho que não existe mais ninguém que vá desafiá-la. Eu vou bater Cris Cyborg se ela for para o PFL, e não acho que qualquer outra organização pode oferecer isso a ela. Além do mais, é o tipo de atmosfera que "você ganha, você luta, você segue", então ela vai ter que se preocupar sobre os promotores gostarem dela ou não, o que parece ser um grande problema para ela. Você ganha, você tem que continuar - afirmou, em entrevista ao "TMZ Sports".
Harrison também criticou a técnica de Cyborg justamente na especialidade da brasileira, a trocação.
- Eu não diria que a trocação dela é incrível. Eu diria que ela é grande, forte e poderosa. Mas ela não movimenta a cabeça e anda para a frente. Ela é uma brigadora, com certeza. Meu objetivo é ser a melhor lutadora de MMA do mundo. É me tornar técnica e completa, então estou trabalhando em todos estes pequenos detalhes. Posso não ser a melhor striker do mundo, mas vou ser a melhor lutadora de MMA, e isso significa conseguir colocar tudo isso junto.