LORIANE VILLAR
DO REPÓRTER MT
Em entrevista ao RepórterMT, o advogado Rodrigo Pouso, que defende a família que teve a casa invadida delegado da Polícia Civil Bruno França, num condomínio em Cuiabá, diz que a situação “passou perto de uma tragédia.”
Segundo ele, o delegado chegou na casa com a arma municiada. “Você não entra, faz uma diligência dessa de pé na porta, de entrar sem estar com a munição. Eu faço tiro esportivo e eu sei: está com a munição na câmara.”
O advogado faz uma suposição: se o marido da empresária fosse atirador esportivo, tivesse armamento em casa e, de repente, ouvisse o barulho de porta estourando, a casa sendo invadida, gritaria, pessoas deitando no chão, o pior poderia ter acontecido.
“Isso é invasão de domicílio. Você pode agir em legítima defesa; pega o armamento, e aí? É natural. Você vai defender sua família. Onde vamos parar com isso?!”, questiona.
A conduta de Bruno França é investigada pela Corregedoria da Polícia Civil e ele pode ser exonerado do cargo de delegado, especialmente porque ainda está em período probatório na instituição, há apenas 7 meses.
Assista à entrevista com Rodrigo Pouso: