MARCIO CAMILO
DA REDAÇÃO
A Prefeitura de Várzea Grande concedeu mais 90 dias de prazo para que cerca de 30 donos de trailers de lanches deixem a calçada em toda extensão da Avenida Arthur Bernardes, na região do bairro Jardim Aeroporto.
De acordo com o secretário de Comunicação, Marcos Lemos, o prazo foi estendido para que os comerciantes ambulantes tenham tempo de se organizar e encontrar um novo espaço.
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“Eles já estão lá há muitos anos. Então chegamos ao entendimento de que a retirada não pode ser de uma hora para outra”, destacou o secretário.
“Eles já estão lá há muitos anos. Então chegamos ao entendimento de que a retirada não pode ser de uma hora para outra”, destacou o secretário.
Inicialmente, os comerciantes foram notificados a deixarem o local até o próximo dia 31 de dezembro. Contrariados, eles pediram os vereadores da cidade que se reuniram com a Procuradoria Geral do Município. No encontro ficou estabelecido o novo prazo de 90 dias para a saída dos comerciantes.
Conforme a prefeitura, eles precisam sair da Arthur Bernardes por causa da obra de duplicação da Avenida, logo após o período chuvoso.
A prefeitura afirma também que há problemas sanitários, pois, os carrinhos de lanches acumulam lixo orgânico, como restos de comida, inclusive a Vigilância Sanitária também já flagrou que há produtos vencidos sendo comercializados no local.
Outro problema, de acordo com Secretaria de Serviços Urbanos, é que os carrinhos impedem o passeio público com utilização de mesas e cadeiras nas calçadas, situação também é objeto de ação do Ministério Público Estadual (MPE).
A prefeitura propôs um novo local aos comerciantes – uma feira que deve ser construída em uma área da Rodovia Mário Andreazza ou em um terreno na Estrada da Guarita - porém, a sugestão não foi aceita.
A avenida é uma das mais movimentas da cidade e os carrinhos de lanche já se tornaram uma tradição na região. No local também há duas faculdades, shopping, hotel, postos de gasolina, além de restaurantes, bares e um supermercado.
A notificação de despejo é da Procuradoria Geral do Município e contou laudos técnicos produzidos pela Secretaria de Serviços Públicos e Mobilidade Urbana e Secretaria de Saúde, por meio da Vigilância Sanitária.
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