DA REDAÇÃO
O presidente da Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt), Gustavo Oliveira, afirmou que existe um problema cultural no Brasil com relação ao empreendedorismo. Na avaliação do industrial, a população considera que empreender, criar seu próprio negócio, é uma espécie de "pecado".
"Nós temos que ter uma mudança cultural no Brasil. As pessoas são desestimuladas a empreender. Ter um negócio próprio é um risco gigantesco. E as sociedades que florescem no mundo, elas pregam justamente o contrário: a primeira alternativa é empreender", afirmou ao programa Conexão Poder.
Ana 27/12/2018
Se o capitalismo é racista, o Brasil precisa levar mais a sério sua política de castração de afrodescendentes (desvalorização cambial da moeda nacional, o Real) e partir pra expansão de branco (países de origem europeia mais seguros com maior malha ferroviária e infraestrutura tecnológica, por exemplo)! Na prática o que acontece? Exporta a gaúcha via São Paulo fashion week para os EUA, porque aqui é o inferno de Dante... de fotoshop cabelo pintado de loiro falso e lente de contato azul pra conseguir assim receber mais dinheiro. E paga o Neymar que vai na branca e faz branco.
Adalberto Ferreira da Silva 17/12/2018
O desemprego em massa e a baixa renda num país no qual 70% dos assalariados recebem no máximo até dois salários mínimos, gerou uma situação econômica em que quem produz não tem para quem comercializar. Então, não é meramente uma questão social.
Gustavo 16/12/2018
A cultura do atraso é resultante de uma política centrada unicamente na exportação de matérias-primas. Nada se industrializa no Brasil, fica mais barato exportar (livre de impostos).
Rogério 16/12/2018
Concordo com o Davi, um dos motivos do atraso na industrialização de Mato Grosso é a isenção absoluta na exportação. Com isso a matéria-prima não permanece no Brasil. Grandes empresas, inclusive brasileiras, preferem exportar as commodities agrícolas para a China (sem impostos) e lá produzir o óleo e outros derivados. Ou seja, nos estamos ajudando a gerar emprego e renda no exterior.
Davi 16/12/2018
Ainda hoje em decorrência do lobby do agronegócio a exportação de commodities agrícolas é desonerada, com isso a matéria-prima não fica no Brasil. É preciso retirar essas isenções fiscais e priorizar a manufatura/ industrialização de produtos para agregação de valor (venda do produto já industrializado) e ao mesmo tempo geração de emprego e renda para a população. Calha mencionar que Mato Grosso do Sul produz a metade que Mato Grosso e possui arrecadação semelhante. Mesmo assim o agronegócio lá é absolutamente viável e altamente rentável.
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