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Cuiabá, 25 de Janeiro de 2025
25 de Janeiro de 2025

27 de Setembro de 2015, 09h:00 - A | A

VARIEDADES / ROCK IN RIO

Rihanna faz show 'sóbrio' e preciso sem trocar roupa e com grande voz

Cantora provou ir muito além do pop dançante ao fechar noite de sábado. Show foi curto e teve versões arrebatadoras de 'FourFiveSeconds' e 'Stay'.

G1



Um pouco menos atrasada e um tanto mais sóbria - aparentemente - Rihanna lavou a alma dos que acharam que o show do Rock in Rio 2011 ficou aquém do que a popstar de 27 anos pode apresentar.

A apresentação estava marcada para 0h15 e começou meia hora depois. Durou uma hora e 10 minutos. Mesmo assim, foi um grande show.

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Rihanna provou ir muito além do pop dançante, da trocação de roupa gratuita, dos vocais com auxílio de vozes do além (eles aparecem, timidamente)...

Há um balanço barbadiano ali que é bem diferente de uma Lady Gaga ou Katy Perry da vida. O reggae nervoso "Man down" e a versão quase roqueira de "Umbrella" comprovam a tese.

Ela abriu o show atrás de uma cortinha de fumaça com "Rockstar 101", seguida por "Only Girl (In The World)", que havia sido tocada no início do show de 2011.

Figurino virou meme
O figurino amarelo largo e certamente confortável, estilo boxeadora fashion, chamou atenção e virou meme na mesma hora.

Ela foi comparada a Walter White, da série "Breaking bad" - compatível com o confessado amor da cantora por certos narcóticos - e a Axl Rose - comparação ainda mais coerente com o rei do atraso no Rock in Rio.

Do hip hop ao sofrimento
O primeiro bloco, mais hip hop e meio paradão, teve ainda "Phresh out the runway", "Jump" e "Birthday cake". Aos poucos, foi revelando o curioso figurino amarelo estilo boxeadora atrás da fumaça. Ela reclamou do calor antes de tirar a parte de cima e ficar de camiseta preta.

A coisa começou a esquentar com "Rude boy", com a ótima "What's my name" na sequência. "Talk That talk" e a poderosa versão ao vivo de "Man down" preparam terreno para "Umbrella", primeiro grande hit da cantora, de 2007.

Rolou uma pressa
O show seguiu numa vibe "quero mostrar serviço". Rihanna queimava largada, nem tocava as músicas inteiras. Parecia ter pressa. Tudo bem.

Ela voltou a diminuir o ritmo com um set acústico na passarela. "Unfaithful", "Love the way you lie", "Take a bow" e "Cold case" formam o bloco da calmaria. Nessas partes lentas, ela parece mais uma boneca de cera. Os olhos nem mexem.

Teve sofrência também
É uma parte bem mais suave se comparada à outra dupla de baladas, do finalzinho, composta por "Stay" (arrebatadora) e "Diamonds". As duas são muito mais sofridas.

Antes delas, Riri mandou “FourFiveSeconds”, parceria com Kanye West e Paul McCartney. Arranjo formidável, coro da plateia, vocais de apoio de arrepiar. Precisão pop invejável.

Antes do fim, mais um bloco dançante, com "Take care", "Where have you been" e “We found Love”, gravada com Calvin Harris.

E outro para fechar a conta, com "Pour it up" e "Bitch Better Have My Money", com chuvinha de dólares falsos, cortesia de fãs da cantora. Ela merece.

 

 

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