METRÓPOLES
Uma novidade promete melhorar a vida de pacientes com mal de Parkinson. De acordo com estudo realizado por Krumpolec P (2017), o exercício aeróbico fornece benefícios ao metabolismo do corpo inteiro e às características moleculares e funcionais do músculo esquelético, o que pode ajudar a explicar as melhorias na vida de pacientes com a doença.
Ao longo de três meses foi realizado um treinamento de força/resistência supervisionada em pacientes com doença de Parkinson em estágio inicial/médio e indivíduos pareados por idade/sexo. Os efeitos do exercício no gasto energético de repouso, metabolismo da glicose, adiposidade e metabolismo energético muscular foram avaliados e comparados com pacientes não-exercitados.
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Duas biópsias musculares foram realizadas para avaliar as alterações no tipo de fibra, conteúdo mitocondrial e expressão de genes relacionados ao metabolismo energético muscular, bem como capacidade proliferativa e regenerativa.
O exercício melhorou o escore de incapacidade clínica (MDS-UPDRS), equilíbrio, velocidade de caminhada, gasto energético de repouso e metabolismo de glicose e aumento da expressão muscular de sensores de energia. No entanto, o aumento da massa/força muscular induzida pelo exercício, o conteúdo mitocondrial e a recuperação pós-exercício da fosfocreatina (PCr) foram encontrados apenas nos controles. No entanto, melhorias na glicemia de jejum foram positivamente associadas com a função muscular.
O treinamento físico melhorou o estado clínico em pacientes com doença de Parkinson precoce/intermediário, incluindo funções motoras e metabolismo de todo o corpo.
Embora a resposta adaptativa ao exercício na doença de Parkinson tenha sido diferente da dos controles, as melhorias induzidas pelo exercício no estado clínico da doença foram associadas a mudanças adaptativas específicas nas características musculares funcionais, metabólicas e moleculares.
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