Luciana Saravia
METRÓPOLES
O Senado aprovou, nesta quarta-feira (12/11), a recondução do procurador-geral da República, Paulo Gonet, para estar à frente do Ministério Público Federal (MPF) pelos próximos dois anos. O placar foi de 45 votos favoráveis e 26 contrários.
Gonet recebeu menos votos do que quando foi indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2023, quando 65 senadores foram favoráveis e 11 contrários. A queda de apoios se deu pela atuação do PGR na trama golpista e nas ações contra os ataques do 8 de Janeiro.
Mais cedo, Gonet foi sabatinado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). A sessão foi palco de embates e de questionamentos mais incicivos da parte de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), condenado a 27 anos e 3 meses no julgamento da trama golpista.
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho primogênito do ex-titular do Palácio do Planalto, perguntou se o PGR não “tinha vergonha” pela sua atuação à frente da acusação na trama golpista. O senador carioca foi reprendido por outros presentes, causando um bate-boca.
Depois, o colegiado aprovou a reecondução de Gonet com 17 votos favoráveis e 10 contrários. Também foram menos votos em comparação a 2023, quando recebeu 23 votos “sim” e 4 votos “não”. Leia mais em Metrópoles.














