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Cuiabá, 12 de Fevereiro de 2025
12 de Fevereiro de 2025

22 de Setembro de 2013, 07h:57 - A | A

POLÍTICA / OBRAS DA COPA

Maurício espera mais R$ 102 milhões, nega calote e prega otimismo

Greve do DNIT afetou obras como o viaduto do Despraiado e trincheiras do Santa Rosa, Verdão e Jurumirim.

RENAN MARCEL



O governo estadual espera receber do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), nos próximos dias, o valor total dos repasses de duas parcelas de R$ 51 milhões, que o órgão atrasou por conta da greve dos servidores. O valor faz parte do convênio de R$ 165 milhões para a realização das obras da Copa da Mundo de 2014 em Cuiabá. O atraso nos repasses teria impactado as obras de travessia urbana, como o viaduto do Despraiado, que teve sua inauguração adiada por diversas vezes.

Com o fim da greve há duas semanas, o Governo negociou os pagamentos atrasados. “Nós tínhamos ainda duas parcelas de 51 milhões [paraa receber]. Nós ajustamos [com o DNIT] e vamos receber uma de R$ 102 milhões”, afirmou o secretário Maurício Guimarães, da Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa).

Por conta dos atrasos ocasionados pela greve, o Governo precisou assumir o pagamento às empreiteiras responsáveis pelas obras.

Trincheira Santa Rosa faz parte do pacote de obras de travessia urbana realizado com recurso do DNIT (Foto: Edson Rodrigues/Secopa)

Além do viaduto do Despraiado, as trincheiras do Verdão/ Santa Isabel, Jurumirim/Trabalhadores e a do Santa Rosa, por exemplo, também fazem parte do convênio. As obras são tidas entre as mais atrasadas pelos relatórios do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE-MT).

A morosidade, no entanto, não está relacionada com falta de pagamentos às empreiteiras, garante o secretário.

“Nós tivemos alguns atrasos pontuais nos recursos do DNIT, que passou por greve, passou por dificuldades. Isso resultou em demora na aprovação das nossas prestações de contas para ter condições de liberar os recursos. Mas isso já foi equacionado. O Governo do Estado conseguiu aportar recursos. Então, hoje, nós não temos atrasos de pagamentos”, disse Guimarães, durante entrevista coletiva concedida à imprensa na Arena Pantanal.

Segundo o secretário, trâmites burocráticos necessários tornam o pagamento demorado, mas não há atrasos. “O que às vezes demoras é uma medição a tramitar, uma questão burocrática de 20 a 30 dias, mas não há atraso de pagamento”, reafirmou.

 

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