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Cuiabá, 19 de Setembro de 2024
19 de Setembro de 2024

10 de Setembro de 2012, 16h:33 - A | A

POLÍTICA / CASA DOS HORRORES

Mandato de vereador custa quase R$ 2 milhões para contribuinte

Vereadores ganham R$ 9.288 mais R$ 15 mil de verba indenizatória por mês. Ao final de quatro anos, parlamentar arrecada R$ 1.998 milhão

ANA ADÉLIA JÁCOMO



A corrida por uma das 25 cadeiras da Câmara Municipal de Cuiabá requer, antes de mais nada, fôlego financeiro. Uma campanha pode custar, segundo relato dos próprios vereadores, até no máximo R$ 400 mil. O salário atual de um parlamentar é de R$ 9.288, em um ano, mais o décimo terceiro, um vereador ganha R$ 120.744 mil. Nos quatro anos de mandato, o eleito ganhará R$ 482.796 mil de salário, ou seja, não chega a meio milhão de reais.


Contudo há de se levar em consideração o adicional de férias, valores recebidos por sessões extras e R$ 15 mil de verba indenizatória pagos mensalmente, que totalizam R$ 720 mil em quatro anos. Ao final do mandato, o vereador terá arrecado, no mínimo, R$  R$ 1.998 milhão.


Para ser eleito, o candidato precisa conseguir ao menos 4 mil votos nominais, que somados aos votos da legenda são suficientes para uma vitória. No entanto, os custos de uma campanha dependem muito do perfil de cada candidato. Se ele dispuser de outros “benefícios”, como presença em programas de televisão, rádio, internet ou tiver bons padrinhos políticos, o valor final a ser gasto pode reduzir.


Dos 559 candidatos que registram suas candidaturas neste ano, os três primeiros são apresentadores de tevê. Éverton Pop (PSD) declarou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um total arrecadado de R$ 90,151 mil, no entanto investiu R$ 61,133. Ele tenta a reeleição e apresenta o programa Cidade 40º da TV Cidade Verde.


Toninho de Souza (PSD), que comandava o programa Cadeia Neles da TV Gazeta, apresentou uma arrecadação de R$ 75 mil, mas até agora investiu pouco mais de R$ 35 mil. Candidatos informaram que na reta final, ou seja há duas semana do pleito, que ocorre em 7 de outubro, os gastos são intensificados e poderiam facilmente dobrar de valor.


Fábio Felipe (PMN), que é sobrinho do ex-deputado estadual e conselheiro do Tribunal de Contas (TCE) Sérgio Ricardo, está em terceiro lugar na disputa e apresenta um dos maiores gastos com campanha. Ele disputa um cargo eletivo pela primeira vez e já arrecadou R$ 202 mil, desse valor investiu R$ 187 mil.


Entre os candidatos que também disputam pela vaga, Lueci Ramos (PSDB), que tenta a reeleição, arrecadou 162,700 mil e gastou R$ 52,733 mil. Em seguida, entre os maiores arrecadadores está o presidente da Câmara, Julio Pinheiro (PTB), cujas doações somaram R$ 150,450 mil, mas as despesas não passaram de R$ 37,375 mil.

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Kleber 10/09/2012

O retorno é compensador é claro, eles investem tanto dinheiro para poder trabalhar para o POVO trouxa que votam nesses palhaços!

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1 comentários