ANA ADÉLIA JÁCOMO
João Celestino (DEM), que é candidato a vice-prefeito à Prefeitura de Cuiabá na chapa encabeçada por Guilherme Maluf (PSDB), negou ao RepórterMT na manhã deste sábado (28) que sua coligação tenha fechado qualquer tipo de acordo financeiro com os nanicos PTdoB e PMN. Esta semana denúncia de que o tucano não estaria cumprindo um pacto com os candidatos a vereadores foi ventilada, mas para Celestino, o fato não passa de mais um “factoide político”.
Segundo denunciantes, que preferiram não se identificar, Maluf teria se comprometido a colaborar com R$ 10 mil, material gráfico, 25 cabos eleitorais e mais 200 litros de combustível por semana, para cada candidato. “Nunca houve esse acordo, nem essa promessa. O que pode estar demorando são os materiais de campanha, por conta de atrasos na gráfica, mas não há nada de incomum”, garantiu o democrata.
Celestino citou uma suposta nota de esclarecimento que a executiva municipal do PTdoB teria emitido a Maluf. Segundo ele, o presidente do diretório Jackson Messias negou qualquer rusga entre os candidatos a vereador e reafirmou o apoio ao projeto tucano. “Eu fui perguntar se havia algum problema, mas eles me disseram que não há nada. Na política as coisas são colocadas de forma tendenciosa. Mas estamos unidos e não existe nenhum clima”, afirmou ele.
Maluf entrou para a corrida pelo Palácio Alencastro praticamente sem apoiadores. Ele contava com o prefeito Chico Galindo (PTB), mas a proporcional não aceitou compor com o tucano, já que muitos fecharam acordo com o candidato à prefeitura Carlos Brito (PSD). O clima no PTB ficou praticamente insustentável e a legenda praticamente "rachou". Diante disso, a agremiação anunciou que seriam independentes no pleito.
O tucano tem o apoio do DEM, PP, PMN, PTdoB e PRP. Ao todo, serão 147 candidatos a vereador na disputa pela coligação. A reportagem tentou manter contato telefônico com Jackson Messias, mas até o fechamento desta matéria ele não retornou às ligações.