DA REDAÇÃO
A assessoria de imprensa do deputado federal Carlos Bezerra (PMDB) e sua esposa, Teté Bezerra (PMDB), encaminharam nota à Redação do RepórterMT para rechaçar nota publicada na edição on-line da revista Veja desta semana, envolvendo o casal no caso conhecido como sanguessugas. "Matéria recorrente e, novamente, equivocada, sem o menor esmero na apuração da verdade", rebateu Bezerra.
A própria revista Veja, em agosto de 2009, publicou, na íntegra, resposta do deputado Bezerra onde informa que houve equívoco da revista ao citá-lo como parlamentar que "responde a processo no Supremo por peculato e corrupção".
Conforme o deputado, sequer houve processo em julgado. Na verdade, acrescenta, foi instaurado inquérito perante a Justiça Federal de Mato Grosso, para se apurar crimes que teriam sido cometidos no caso "sanguessugas", e seus possíveis autores.
O inquérito policial foi remetido à Procuradoria Geral da República, sendo que o procurador Antônio Fernando Barros e Silva de Souza concluiu que o deputado Carlos Bezerra não cometeu crime de nenhuma natureza, já que inexistem nos autos da investigação criminal elementos que justifiquem o oferecimento da denúncia. Assim, pediu a exclusão do deputado Carlos Bezerra do referido inquérito.
O inquérito foi encaminhado à então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Ellen Gracie, que, acolhendo parecer do procurador da República, excluiu o deputado Carlos Bezerra do inquérito policial e, por conseguinte, não foi instaurado contra o mesmo ação penal de nenhuma natureza, determinando pelo seu arquivamento. (Em anexo, parecer da ministra Ellen Gracie).
Com relação à sua gestão na presidência do INSS, o deputado Carlos Bezerra informa que o contrato com a Dataprev foi suspenso tão logo as primeiras suspeitas de irregularidades cometidas vieram à tona.
O deputado ressaltou que não possui responsabilidade por fatos ocorridos dentro da Dataprev, em suas licitações para contratação de empresas visando prestar serviços no INSS e no Ministério da Previdência. Ele lembra que mandou cancelar a realização da contratação antes da efetivação de pagamentos, não tendo ocorrido assim qualquer prejuízo aos cofres públicos.
O caso Teté
Por sua vez, a deputada Teté Bezerra informa que o processo que teve seu nome envolvido já foi tramitado em julgado no Tribunal Regional Federal, que, em 12 de agosto de 2013, por unanimidade julgou improcedente o pedido contido na ação penal, absolvendo-a das imputações que lhe foram feitas na denúncia.
ozelito josetti de oliveira 03/09/2014
Não sei como tem pessoas que ainda votam nesses pessoas! Esses 2 ai,tem que sair da vida publica. Gente vamos escolher novas pessoas.
jorge filho 02/09/2014
Tudo mundo sabe que é verdade, agora, o que não conseguimos saber é como esses consegue nos tribunais ser inocentados. Temos certeza que é só no Brasil que isso acontece, isto porque, estamos no País da IMPUNIDADE.
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