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Cuiabá, 12 de Outubro de 2024
12 de Outubro de 2024

06 de Julho de 2014, 14h:45 - A | A

POLÍCIA / CRIME DA CASA DE CÂMBIO

Viúva de PM morto por colega de farda denuncia descaso do Governo

PM foi morto a tiros pelo próprio parceiro, o policial Leandro de Almeida Souza, durante tiroteio contra assaltante

JOÃO RIBEIRO
DA REDAÇÃO



Passados mais de quatro meses da tragédia da Casa de Câmbio Rápido, onde uma funcionária da loja e um PM foram mortos, Silvana Alves dos Santos, viúva do policial militar Danilo César Fernandes, de 24 anos afirmou que, até o momento, não foi procurada pelo Governo do Estado para dar apoio à família. Ela disse que não recebeu qualquer tipo de ajuda, seja psicológica ou financeira. Silvana e Danilo estavam casados há quatro meses,

O marido de Silvana foi morto a tiros pelo próprio parceiro, o policial Leandro de Almeida Souza, de 22 anos. Leandro reagiu a uma tentiva de assalto, praticada por Edilson Pedroso da Silva, de 29 anos.  Na ação o policial atirou contra o assaltante, porém os tiros acertaram Danilo -

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"Minha sogra, que ainda está muito abatida, tem ido ao Batalhão, onde Danilo era lotado, mas não há respostas”

que morreu no hospital - e a funcionária Karina Fernandes Gomes, de 19 anos, que morreu na hora.

De acordo com a viúva, tudo que os familiares sabem sobre a tragédia, é o que foi dito pela imprensa. “Na verdade ficamos sem respostas, porque, até agora, não tivemos nenhum retorno. Minha sogra, que ainda está muito abatida, tem ido ao Batalhão, onde Danilo era lotado, mas não há respostas”, explicou.

Silvana rebateu a informação de que o policial Leandro estava afastado dos trabalhos. “Ele estava exercendo as funções no Comando Geral da PM normalmente”, ressaltou.

Silvana contou como recebeu a notícia de que o marido havia morrido durante o trabalho. Ela disse que estava trabalhando quando recebeu o telefonema de um familiar, dizendo que Danilo havia sido assassinado por um bandido. “Só temos a lamentar, sei que foi uma tragédia, mas todo mundo que foi envolvido, se tiver culpa, tem que ser penalizado”, afirmou.

O PROCESSO

Na última quarta-feira (2), a Justiça realizou a primeira audiência de instrução do processo, no Fórum de Cuiabá. Foram ouvidas 11 testemunhas dos caso, inclusive o pivô da tragédia, Edilson, além do PM Leandro. 

O próximo passo é o Ministério Público e a Defensoria Pública apresentarem os relatórios finais para que a magistrada do caso dê a sentença ao réu Edilson. Todo o processo deve durar em torno de um mês.

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