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Cuiabá, 08 de Dezembro de 2024
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26 de Outubro de 2013, 16h:15 - A | A

POLÍCIA / ANTIGO PASCOAL RAMOS

Vídeo game e tablet estão entre os mais apreendidos no presídio

Visitantes costumam introduzir produtos proibidos nas partes íntimas.



Teoricamente, a maioria dos detentos das penitenciárias de Mato Grosso têm contato com o mundo exterior apenas por meio da visita dos parentes, advogados ou em audiências no Fórum.

Porém, o que se vê são milhares de apreensões de aparelhos celulares em posse dos presos, que usam a ferramenta para articular crimes fora das cadeias. Além de vários tipos de drogas, objetos pontiagudos cortantes e produtos eletrônicos, como: vídeo game e tablet.

Ao RepórterMT, o secretário adjunto de Administração da Penitenciária Central do Estado, antigo Pascoal Ramos, major Daniel Lipi Alvarenga, disse que os esquemas mais usados entre os criminosos para entrar na detenção com objetos proibidos são o arremesso pelo muro do presídio e introdução nas partes íntimas.

“Além dessas duas formas, as pessoas ainda costumam usar alimentos como bolos e tortas para tentar passar despercebido com os produtos proibidos para dentro do presídio. Qualquer tipo de alimento que os visitantes tragam, os agentes verificam com espátulas. Quando eles desconfiam de uma pessoa, ela vai para uma sala junto com o profissional, que utiliza banquetas eletrônicas para a revista. O instrumento tem uma forma de raquete e detecta metal”, disse.

De acordo com Alvarenga, o Governo vai adotar um Procedimento Operacional Padrão (POP) nos presídios.

‘RAIO X’ NOS PRESÍDIOS

O governador Silval Barbosa, contratou em setembro a empresa Teletronic Comércio de Equipamentos de Segurança e de Informática Ltda., com sede em Brasília, por meio da Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (SEJUDH), para consertar e dar manutenção nos próximos 12 meses na máquina de ‘raio x’, instalada na Penitenciária Central.

A firma ganhará cerca de R$ 490 mil pelo contrato. O aparelho serve para revistar os visitantes e tem o objetivo de inibir a entrada de produtos proibidos nos presídios.

Conforme Alvarenga, a empresa tem até a metade do mês de novembro para deixar os aparelhos funcionamento normalmente. Segundo ele, a Teletronic já encomendou as peças, no entanto, elas ainda não chegaram. Assim que a máquina estiver sendo usada, o visitante e toda a sua bagagem será escaneada.

OUSADIA NA INTERNET

O RepórterMT denunciou em abril deste ano o detendo Anderson Couto de Araújo, presa na Penitenciária Central do Estado. Ele atualizava diariamente sua conta na rede social Facebook de dentro da cadeia.

Nas fotos, o criminoso condenado a 16 anos por homicídio, postava imagens jogando vídeo game e fumando um cigarro de maconha no pátio da cadeia.

Após a descoberta, os agentes fizeram uma revista na cela do detendo e apreenderam os produtos ilícitos.

Confira as atualizações na rede social do detento:

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reprodução facebook


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