Mulher é acusada de dar calote de R$ 2 mil em compra de ingressos do VillaMix

Joara Chagas da Silva, 22 anos, conhecida nas redes sociais como Joara Pimentel, é 'famosa' na internet por ter aplicado diversos golpes.

RepórterMT/Reprodução

A vítima e a estelionatária foram encaminhados para a delegacia para prestar depoimento.

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A vítima e a estelionatária foram encaminhados para a delegacia para prestar depoimento.

RAUL BRADOCK
DA REDAÇÃO

A estelionatária Joara Chagas da Silva, 22 anos, conhecida nas redes sociais como Joara Pimentel, foi encaminhada para delegacia após aplicar um golpe na compra de ingressos do Show VillaMix. Ao todo, a vítima alega prejuízo de R$ R$ 2.040,00 na venda de seis ingressos para o camarote do evento – realizado no último final de semana, em Cuiabá.

A mulher, que é moradora de Sorriso (420 km ao Norte de Cuiabá), é conhecida na internet por ter aplicado diversos golpes. Em diversos casos, ela teria afirmado que é filha da juíza Débora Roberta Pain Caldas, da 2ª Vara Criminal de Sinop (500 km ao Norte).

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Desta vez, a Polícia Militar foi acionada pela vítima, J.M.F., 30 anos – que estava hospedada no hotel Deville Prime, na Avenida Isaac Póvoas. O homem informou aos agentes que cobrou R$ 340,00 para cada um dos seis ingressos vendidos.

Ele conta que o pagamento dos ingressos havia sido feito via transferência bancária, na sexta-feira (14), porém, até a segunda-feira (16), após o evento, o dinheiro ainda não havia aparecido na conta.

Joara, por sua vez, afirma que fez a transferência de sua conta bancária pessoal, referente ao pagamento dos ingressos.

Os envolvidos foram encaminhado para a Central de Flagrantes (Cisc), do Bairro Planalto, para prestarem depoimento.

Estelionatária

No mês passado, Joara passou a ser investigada pela Polícia Civil de Sinop, após ter usado o nome da magistrada pera aplicar golpes. De acordo com o depoimento de um homem, que diz ter sido vítima de estelionato, a mulher usava o nome da magistrada para ganhar a confiança das pessoas e conseguir dinheiro. Ele disse que teria repassado a ela valores que somariam cerca de R$ 7 mil.

Em uma das ocasiões, Joara se passou pela magistrada e pediu que ele comprasse dois celulares para a filha, no valor de R$ 4,9 mil.

O homem chegou a receber comprovantes de supostos depósitos com o nome da magistrada, mas o dinheiro nunca caiu na conta dele. A vítima só descobriu que era um golpe quando procurou a juíza para receber o montante e ela informou que não tem filha.