CAMILA PAULINO
DA REDAÇÃO
O Ministério Público Estadual (MPE) pediu que a Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) investigue outras duas pessoas que também teriam participação no assassinato do personal trainer Danilo Campos, em novembro de 2017. A DHPP instaurou inquérito complementar para apurar os demais envolvidos no crime.
Segundo o pedido do promotor de Justiça Kledson Dionysio de Oliveira, os acusados Guilherme Dias de Miranda e Wallisson Magno de Almeida Santana – mandante e executor, respectivamente - possuem outros comparsas no crime.
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Até o momento não foram identificados o piloto da moto e quem marcou o encontro com ele no local do crime.
Guilherme e Walisson ficaram foragidos por três meses e foram presos em março deste ano, em São Paulo, usando documentação falsa e com passagens compradas para fugir para os Estados Unidos.
O crime é investigado pela delegada Alana Cardoso.
O caso
Danilo estava na rua General Ramiro de Noronha, às 21h20 do dia 8 de novembro, quando uma dupla se aproximou em uma motocicleta. O garupa sacou a arma e atirou diversas vezes contra Danilo. Após o crime, a dupla fugiu em alta velocidade.
A mulher que teria sido pivô do crime, Ane Lise Hovoruski, 29 anos, foi presa no dia 24 de fevereiro em Foz do Iguaçu, no Paraná. Ela foi ouvida em Cuiabá e liberada para responder em liberdade.
Conforme investigações da DHPP, Danilo foi morto a mando do marido dela, Guilherme Dias. Ane ainda teria ligado para a vítima marcando um encontro no local onde ele foi morto.
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