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Cuiabá, 30 de Maio de 2025
30 de Maio de 2025

28 de Maio de 2025, 07h:00 - A | A

POLÍCIA / VEJA VÍDEO

Delegado desmente versão de médico que matou namorada de 15 anos: Não foi acidental, ele quis atirar

O crime ocorreu no dia 03 deste mês na cidade de Guarantã do Norte (a 708 km de Cuiabá).

THIAGO NOVAES
DO REPÓRTERMT



O delegado Waner dos Santos Neves afirmou que o tiro efetuado pelo médico Bruno Felisberto do Nascimento Tomiello, de 29 anos, e que resultou na morte da namorada de 15 anos de idade não foi acidental. Segundo o delegado, o médico puxou efetivamente o gatilho da arma e queria atirar.

Em entrevista concedida ao jornalista Beto Ribeiro do canal no YouTube Crime, Comportamento e Mistério, o delegado explicou que mesmo que o médico não tivesse a intenção de acertar a vítima, ao puxar o gatilho ele assumiu o risco de matar.

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“Ele puxou efetivamente o gatilho, ele queria atirar. Ele poderia não querer acertar ela, mas ele queria atirar. Então no nosso entendimento de Polícia Judiciária, ele assumiu o risco de matar a vítima e por isso ele vai responder além dos outros seis crimes, ele foi indiciado também por feminicídio”, afirmou o delegado.

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O crime aconteceu na madrugada do dia 03 de maio, em Guarantã do Norte. O médico foi preso preventivamente dias após o crime e segue à disposição da Justiça.

Em depoimento, Bruno contou que estava no carro com a vítima, voltando para casa e que ambos estavam bêbados. Em certo momento, a adolescente teria pedido para dirigir o veículo e sentou no colo do médico. Nesse momento, Bruno pegou a arma, apontou para a cabeça da vítima e apertou o gatilho.

O delegado também lembrou que um dia após o crime, Bruno mandou um áudio ao seu irmão contando que a adolescente teria disparado contra ela mesma, mas que essa versão foi refutada pelo laudo pericial.

“Isso foi refutado pelo laudo pericial, tendo em vista que não se tratava de um tiro a curta distância. Então não poderia, naquela posição não teria como ela atirar contra ela mesma. Depois ele já afirmou que disparou e disse que foi um tiro, no linguajar dele, um tiro acidental, mas a gente sabe que não”, explicou.

No dia 16 de maio, a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) realizou uma reconstituição do crime que confirmou que o médico matou a namorada com um tiro na nuca. O laudo foi divulgado no dia 26 de maio.

Veja vídeo:

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