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Cuiabá, 26 de Abril de 2024
26 de Abril de 2024

12 de Novembro de 2014, 16h:37 - A | A

POLÍCIA / MORTAS A PAULADAS

Delegada pede prisão preventiva de suspeito de ter matado namorada e amiga

Anaíde afirmou que certamente Diego matou sozinho as meninas, usando um pedaço de madeira, até o momento não encontrado. Com isso, o homem foi indiciado pelo duplo homicídio.

JOÃO RIBEIRO
DA REDAÇÃO



Faltando um dia para expirar a prisão temporária de Diego José da Silva, de 18 anos, principal acusado de ter matado a paulada a namorada Poliana Araújo Alves, de 14 anos, e a amiga dela, Luzinete Rodrigues, de 16 anos, a delegada Anaíde Barros, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), pediu à Justiça a prisão preventiva do suspeito. No entanto, o pedido deve ser analisado e deferido ou não, ainda esta semana.

Ao RepórterMT, a delegada explicou que todos os indícios apontam para a participação de Diego no crime, ocorrido no bairro Jardim Umuarama, em Cuiabá. Anaíde afirmou que certamente ele matou sozinho as meninas, usando um pedaço de madeira, até o momento não encontrado. Com isso, o homem foi indiciado pelo duplo homicídio.

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Nas oitivas, a delegada descobriu que dias antes do crime, Diego tentou negociar a compra de um revólver, que seria trazido do Paraguai. Ele usaria a arma para matar as meninas, segundo as investigações. A intenção do acusado mostra uma premeditação dos homicídios, de acordo com o inquérito.

RepórterMT

Anaíde Barros dhpp

Delegada Anaíde de Barros pediu a prisão preventiva de Diego. Segundo as investigações da DHPP, ele seria o principal suspeito de matar as meninas no bairro Umuarama


Outros pontos que apontam Diego como o autor dos crimes, foi a tentativa dele, de desviar o foco das investigações policiais. Já que o suspeito apontava constantemente autores para os assassinatos.

“Chegou a informação que os assassinos seriam dois criminosos identificados apenas como Xinarram e Dodô, mas conseguimos descobrir que, quem estava apontando esses suspeitos, era o próprio Diego”, explicou Anaíde em uma entrevista coletiva à imprensa.

No dia da prisão de Diego (13 de outubro), ainda na DHPP, ele confessou que estava enviando diversas mensagens, ameaçando Poliana e Luzinete de morte. No entanto, o acusado se justificou dizendo que a intenção era proteger as meninas.

“Eu falava para elas não saírem, já que saiam com várias pessoas”, falou. Sobre o apontamento dos suspeitos Xinarram e Dodô, ele disse que, quando foi informado sobre o crime, foi rapidamente até a casa e recebeu a notícia de que os dois teriam cometido o duplo homicídio.

ENTENDA O CASO

Luzinete e Poliana foram assassinadas na casa de Poliana na madrugada do dia 5 de outubro, no bairro periférico de Cuiabá, Jardim Umuarama.

O corpo das duas foi encontrado nu na sala da casa, com marcas de espancamento na cabeça. “A adolescente de 14 anos levou o primeiro golpe na testa em cima do sofá. Já a de 16 foi agredida também na testa, mas quando estava em pé. Os corpos e o local do crime não têm nenhum sinal de defesa, o que nos leva a acreditar que elas foram surpreendidas”, explicou a delegada que investiga o caso, Anaíde Barros. 

Dias após os homicídios, Anaíde chegou a dizer que as duas estariam fazendo sexo, no momento que foram atacadas pelo criminoso. Porém, a mãe das duas, em uma entrevista ao RepórterMT, negou elas fossem lésbicas, e destacaram que as filhas eram amigas desde infância e tinham o costume de tomar banho juntas.  “Elas saíram da festa dizendo que iam tomar banho porque estavam suadas. Penso que e que foram espancadas no momento que estavam saindo do banho”, explicou Patrícia.

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