JOÃO RIBEIRO
DA REDAÇÃO
O depoimento de uma testemunha foi fundamental para revelar os autores do latrocínio, que vitimou o vigilante Juscelino Bispo, de 42 anos, na manhã desta quarta-feira (5). A maior surpresa é que o assassino já conhecia a vítima, por ter trabalhado anteriormente na Macro Informártica, onde ocorreu o crime.
A testemunha identificou Jonas como ex-funcionário da empresa, onde teria prestado um serviço de pintura. Com a acusação, os bandidos acabaram confessando a participação no crime.
Segundo informações da Delegacia de Roubos e Furtos (Derf), a testemunha identificou Jonas como ex-funcionário da empresa, onde teria prestado um serviço de pintura. Com a acusação, os bandidos acabaram confessando a participação no crime.
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Jonas Borges Farias confessou ter matado com tiros na cabeça o segurança da Loja Macro Informática, Juscelino Bispo. Bruno Mahmoud da Silva foi quem pilotou a moto usada na fuga. Os dois admitiram ter cometido o crime, em depoimento ao delegado Humberto Frederico, da Delegacia de Roubos e Furtos (Derf).
Jonas confessou que rendeu o vigia, mas a vítima reagiu o segurando. Por isso teria atirado. Em seguida, pegou a arma e voltou ao local onde foi deixado pelo comparsa para fugirem.
O latrocínio (roubo seguido de morte) aconteceu em frente ao estabelecimento, localizado na Avenida Miguel Sutil, no bairro Jardim Leblon, em Cuiabá. Na noite do mesmo dia, a dupla e um menor foram presos com a arma roubada do vigilante da Uniforf [ um revolver calibre 38]. O trio tentava roubar uma casa, na região do Jardim Industriário, também na capital, quando foi surpreendido pela Polícia.
Nos interrogatórios, Bruno contou que levou Jonas na moto e o deixou em uma rua próxima à Macro Informática.
Já Jonas confessou que rendeu o vigia, mas a vítima reagiu o segurando. Por isso teria atirado. Em seguida, pegou a arma e voltou ao local onde foi deixado pelo comparsa para fugirem.
O delegado Murta já pediu a prisão preventiva dos dois que foi deferida pela 6ª Vara Criminal de Cuiabá. Os bandidos foram encaminhados para uma cela da Penitenciária Central do Estado (PCE), no bairro Pascoal Ramos, na capital.
A dupla foi autuada pelos crimes de latrocínio consumado e associação criminosa. Caso sejam condenados eles podem pegar mais de 25 anos de prisão cada um.
VEJA VÍDEO DA AÇÃO CRMINOSA
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