MARCIO CAMILO
DA REDAÇÃO
Depois de surpreender na votação ao Senado e superar o democrata Jayme Campos, a juíza aposentada Selma Arruda (PSL) – agora senadora eleita por Mato Grosso – disse que a prioridade é defender as pautas de Jair Bolsonaro (PSL) para elegê-lo como próximo presidente da República. O capitão reformado do Exército disputa o 2° turno das eleições presidenciais contra Fernando Haddad, do PT.
“As minhas prioridades e pautas serão as de Jair Bolsonaro. Estamos alinhados com o presidente”, ressaltou Selma após sua vitória.
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Questionada se seria uma senadora sem pautas no Congresso, seguindo apenas as orientações de Bolsonaro, Selma disse que não. A senadora eleita garantiu ter suas próprias bandeiras, mas que o momento era de concentrar esforços para eleger o presidenciável.
“Óbvio que eu tenho [minhas pautas]. Mas as minhas prioridades agora serão as do presidente. As minhas prioridades serão defendidas em tempo oportuno. Eu sou a senadora do Bolsonaro. Tenho por dever e obrigação trabalhar na campanha do nosso presidente para, se Deus quiser, sairmos vitoriosos”, enfatizou a juíza aposentada.
“Óbvio que eu tenho [minhas pautas]. Mas as minhas prioridades agora serão as do presidente. As minhas prioridades serão defendidas em tempo oportuno. Eu sou a senadora do Bolsonaro", disse Selma.
Selma foi eleita senadora com 24,65%, o que representa 678.542 mil votos. Em segundo lugar ficou Jayme Campos (DEM), com 17,82%, totalizando 490.699 mil votos. A arrancada de Selma foi considerada surpreendente. Na maioria das pesquisas ela aparecia em segundo ou terceiro lugar nas intenções de voto.
Ela creditou, em boa medida, sua vitória à influência de Bolsonaro, cuja tutela ajudou a eleger políticos por todo o país. No entanto, ponderou que o povo também levou em conta sua história como magistrada da 7ª Vara Criminal de Cuiabá.
“Jair Bolsonaro é um grande ídolo e somado a isso, claro, eu tenho uma história para contar. O povo acredita em mim, sabe o que eu fiz, e, portanto, foi uma junção das duas coisas”, salientou.
Entre as principais pautas de Bolsonaro está um programa de privatizações. A Petrobrás, por exemplo, seria uma das estatais com possibilidade de ser vendida à iniciativa privada.
Outro tema polêmico é a revisão do Estatuto do Desarmamento. O capitão reformado do Exército pretende flexibilizar a lei para as pessoas interessadas em ter uma arma.
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