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Cuiabá, 01 de Setembro de 2024
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17 de Novembro de 2022, 19h:02 - A | A

PODERES / DESMATAMENTO ILEGAL

Mauro volta a defender confisco de terras: "Fazemos isso ou o mundo vai impor sanções pesadas"

Governador citou lei que está sendo criada para não comprar de áreas desmatadas do Brasil

THAIZA ASSUNÇÃO
DO REPÓRTER MT



O governador Mauro Mendes (União) voltou a defender o confisco e perda de terras para quem praticar o desmatamento ilegal no país. Segundo ele, caso o isso não seja feito, o Brasil vai começar sofrer duras sanções do mercado internacional.

“Ou nós fazemos isso, ou o mundo vai impor sanções pesadas, que já estão acontecendo. Existe lá na Alemanha, na França, já está em construção para o Parlamento aprovar lei que vai proibir comprar do Brasil de áreas com desmatamento”, disse o governador, em entrevista ao Uol News nesta quinta-feira (17).

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“E aí, não é só desmatamento ilegal, não. Qualquer desmatamento, mesmo que esteja dentro da lei brasileira, eles não vão aceitar, porque nós fomos muito tolerantes em aplicar a nossa própria lei e hoje crimes ambientais estão tendo repercussão no mundo inteiro”, acrescentou.

A proposta foi feita pelo governador durante a 27ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP-27), em Sharm El Sheik, no Egito.

Ele lembrou que, nos últimos quatro anos, o governo de Mato Grosso investiu cerca de R$ 180 milhões para combater o desmatamento ilegal no estado e aplicou mais de R$ 9 bilhões em multas. Porém, segundo ele, o problema permanece e precisa ser combatido de forma mais dura.

"Primeiro, nós temos que reconhecer que o Código Florestal Brasileiro é uma das leis mais restritivas que existem no mundo, que protege o nosso meio ambiente. Entretanto, no Brasil, como tantas outras leis, ela não está sendo cumprida direito. Tem gente, muita gente, mas essa muita gente é a minoria, menos de 1%, que insiste em praticar esse crime do desmatamento ilegal”, disse.

“E os esforços para combater esse crime está sendo feito, mas não estão sendo eficazes. Isso significa que os instrumentos que nós estamos tendo hoje não está funcionando bem. Nós temos que mudar a nossa metodologia, usar uma nova técnica para combater esse problema”, acrescentou.

Mauro explicou que a própria Constituição Federal já prevê perdimento a quem planta maconha ou produz cocaína, por exemplo.

“Quantas fazendas foram confiscadas nos últimos anos no Brasil por quem foi pego plantando maconha ou produzindo cocaína? Se aconteceu foi uma ou outra, dá pra contar nos dedos. Ou seja, quando a pena é muito dura, as pessoas têm medo e não praticam o crime”, pontuou.    

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wander 18/11/2022

O monstro tá mostrando as sua garras.

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