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Cuiabá, 04 de Novembro de 2024
04 de Novembro de 2024

23 de Julho de 2019, 08h:10 - A | A

PODERES / FRAUDE DE R$ 104 MILHÕES

Justiça de MT recebe processo e vai julgar Savi por desvio na Sema

A ação contra o ex-deputado Mauro Savi tramitava na segunda instância, no entanto, devido à falta de reeleição ele perdeu o foro e o processo foi encaminhado para 7ª Vara Criminal

MAJU SOUZA
DA REDAÇÃO



O juiz Jorge Luiz Tadeu Rodrigues, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, recebeu processo encaminhado pelo desembargador Alberto Ferreira de Souza, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), contra o ex-deputado estadual Mauro Luiz Savi. A acusação é de fraude no valor de R$ 104 milhões.

Os crimes teriam ocorrido no Sistema de Comercialização e Transporte de Produtos Florestais (Sisflora), pertencente à Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema). A denúncia é baseada no inquérito policial do Grupo de Atuação Especial ao Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

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O dinheiro teria sido desviado para custear campanhas eleitorais, no ano de 2014.

O caso foi enviado, no dia 16 de julho, ao Ministério Público (MPE) para que se manifeste.

Também são réus na primeira instância, pelo crime de fraude, em uma ação diferente, o ex-deputado José Riva, Juliana Aguiar da Silva, Fabrícia Ferreira Paianoti e Silva, Jacymar Capelasso, Wladis Borsato Kuviatz, Paulo Miguel Renó, Eliana Klitzke, e Audrei Valério Prudêncio de Oliveira.

O grupo é acusado de formação de organização criminosa, para atuar na Sema, em específico o Sisflora. As investigações apontaram que madeireiras emitiam e cancelavam guias florestais, o intuito seria a multiplicação de créditos para os estados de Goiás e Pará, totalizando 2.022 transações.

O MPE apontou que cada metro cúbico de madeira custava R$ 700, sendo assim, o desvio e fraude seria de cerca de R$ 104 milhões.

Ainda consta na denúncia que o ex-deputado teria  usado sua influência política, para blindar e inserir servidores em cargos, para o funcionamento do esquema.

O processo de Savi tramitava na segunda instância, no entanto, ao perder o foro, por não ser reeleito, a ação foi baixada. Os autos chegaram no dia 8 julho na 7ª Vara Criminal.

 

 

 

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