EDUARDA FERNANDES
DO REPÓRTERMT
As investigações do Núcleo de Ações de Competência Originária (NACO) apontam que a suposta organização criminosa liderada pelo prefeito afastado de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), desviaram aproximadamente R$ 221 milhões dos cofres da Prefeitura.
Esse montante é resultado da soma dos desvios detectados em 11 das 16 operações policiais deflagradas contra a Administração municipal.
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Emanuel foi afastado do cargo, pelo período de 180 dias (seis meses), nessa segunda-feira (4), por decisão proferida pelo desembargador Luiz Ferreira da Silva, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT). O magistrado acolheu o pedido feito pelo promotor de Justiça Carlos Roberto Zarour, do NACO.
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Segundo as investigações, ele seria o líder de uma organização criminosa que atuava na Saúde da Capital, “cuja finalidade específica é a sangria dos cofres públicos, através da obtenção de benefícios ilícitos, com atuação sistêmica e duradoura dentro do Poder Executivo Municipal, causando danos imensuráveis ao erário”.
Confira abaixo a relação das operações e os valores desviados do poder público:
1 - Operação Sangria: R$ 2 milhões;
2 - Operação Curare: R$ 100 milhões;
3 - Operação Capistrum: R$ 16,5 milhões;
4 - Operação Palcoscenico: R$ 730,9 mil;
5 - Operação Hypnos: R$ 3,2 milhões;
6 - Operação Smartdog: R$ 5,1 milhões;
7 - Operação Overpay: R$ 25,9 milhões
8 - Caso Log Lab: R$ 800 mil;
9 - Caso Family: R$ 5,1 milhões;
10 - Caso Norge Pharma: R$ 9,7 milhões;
11 - Operação Iterum: R$ 52 milhões.
Luiz 08/03/2024
Essa é a realidade da nossa saúde, como na há punição nunca param. Há punição apenas para um pai de família que se roubar 1 kg de arroz vai preso e fica preso contrário oq ocorre com esse políticos sem vergonhas.
1 comentários