DA REDAÇÃO
O Supremo Tribunal Federal (STF) indeferiu o pedido de liberdade feito pela defesa do ex-agente prisional Gardel Tadeu Ferreira de Lima, condenado por agir num plano para ocultar a morte do juiz Leopoldino Marques do Amaral, em 1999. A decisão é ministro Alexandre de Moraes.
Gardel foi condenado 11 anos de prisão pela prática dos crimes de violação de sepultura, quadrilha armada, denunciação caluniosa e fraude processual. A pena foi redimensionada a 8 anos e 4 meses de reclusão, em regime inicial fechado, pelo Tribunal Regional Federal da Primeira Região.
O corpo do juiz Leopoldino do Amaral foi encontrado com dois tiros na cabeça e parcialmente carbonizado em setembro de 1999, na cidade de Concepción, no Paraguai. Na época, a família fez o reconhecimento do corpo.
Dois anos depois, a escrevente do Tribunal de Justiça Beatriz Árias Paniágua foi condenada pelo Tribunal do Júri a 12 anos de prisão por co-autoria no assassinato. Marcos Peralta, tio de Beatriz, foi apontado como o autor dos tiros que mataram o juiz. Ele foi preso no Paraguai em 2001 e acabou morrendo na cadeia, em 2005, devido a complicações da diabetes.
Meses antes de ser assassinado, o juiz Leopoldino havia denunciado desembargadores de Mato Grosso por venda sentenças. No entanto, o próprio Leopoldino foi acusado de desviar dinheiro da Vara de Família e Sucessões de Cuiabá, da qual era titular.














