DA REDAÇÃO
Reportagem publica no site da IstoÉ mostra que o Senado Federal aprovou, sem alarde, um dispositivo que permite que os candidatos financiem integralmente suas campanhas até o limite de gastos para o cargo em disputa.
Na prática, isso significa que os políticos poderão injetar recursos próprios na corrida eleitoral – o que, naturalmente, beneficiará os candidatos mais ricos, como é o caso do senador Blairo Maggi, que atualmente ocupa o cargo de ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Seu patrimônio está avaliado em U$ 960 milhões.
Conforme matéria publicada na IstoÉ, a Câmara Federal chegou a estipular um limite para o autofinanciamento de campanhas: 7% do total dos gastos para candidatos a deputado e R$ 200 mil para os cargos majoritários – senador, governador e presidente. O objetivo era, exatamente, evitar que os políticos mais abastados levassem vantagem na disputa.
O limite fixado pela Câmara, no entanto, foi retirado pelo Senado. Ao sancionar a proposta, o governo manteve a regra. O teto de gastos para 2018 é de R$ 70 milhões para a disputa ao Planalto, R$ 21 milhões ao governo, R$ 5,6 milhões para o Senado e R$ 2,5 milhões para deputado.














